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partilhem!

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

A todos os que lêem...
A todos os que sentem...
A todos os que, de alguma forma, se identificaram com este espaço...

Desejo-vos um excelente 2011, com Paz, Alegria e acima de tudo, com muito Amor.
Que 2011 vos traga todas as alegrias, que, de alguma forma, 2010 não trouxe!

sábado, 27 de novembro de 2010

Feliz!

Digamos que me sinto nas nuvens nas últimas duas a três semanas....
Nada tem explicação e as coisas caem-nos no colo, vindas sabe-se lá de onde e deixam-nos com um sorriso parvo no rosto.
Já tentei justificar tantas vezes, na minha cabeça, o que se passou que cheguei a um ponto em que já me cansava de mim.
Decidi viver o que me foi dado, da melhor forma...

Carpe Diem, sempre foi a minha frase de eleição!
Sinto-me feliz, muito feliz!!

sábado, 30 de outubro de 2010

Creio que o karma que me obriga a estar, sempre, em duas vias de sentimentos.
Como é que se podem tomar decisões e no entanto sentir-se afectado por atitudes conscientes e inconscientes dos que nos rodeiam?

Senti-me triste e senti uma inútilidade por parte da minha pessoa. É uma boa sensação? Não!
É uma péssima sensação.
Fartei-me de pensar, "o que é que eu estou aqui a fazer?", "e se eu apanhasse um táxi e fosse para casa?", "era melhor ter ido directamente para casa!", "que nervos... porque é que aceitei o convite?!"...
Pois é... Mais valia ter ido logo para casa, fechava-me na minha concha e não tinha pensamentos destrutivos como tive...
Em especial quando me apercebi que só me apetecia arrancar cabeças, literalmente, e que só faltava mais um bocadinho e tinha-o feito.

Desculpas?!
Para que é que servem?
Aperceberam-se do que se passou, para pedir "desculpas"?!
Claro que não.
Será que as "desculpas" servem como dinheiro, para comprar alguma coisa?!
Por favor...

Sinto-me triste e cada vez que olho é uma desilusão...
Será tão dificil de perceber, que apesar de tanta coisa errada que já fiz, continuo a ser uma pessoa e a sentir?!

Sim... Porque eu sinto!
Sinto cada atenção que é dada a outrem...
Sinto cada tentativa de charme que é lançada...
Sinto os olhares, como que a dizerem: "vai-te embora"...
Sinto as trocas de olhares...
Sinto as conversas, as bocas inaudíveis...

Sei que foi um erro...
E sei que vou acabar por me afastar, porque eu não sei desligar as coisas e não diferenciar o que sinto do que deixo de sentir, e do que penso e sinto falta daquilo que sinto realmente, é cansativo.
E cada vez o cansaço é mais...

E eu?
Eu só queria ser feliz!

sábado, 23 de outubro de 2010

"Despedida" - Tiago Rebelo

Eu sei que demorei uma semana para publicar alguma coisa... Acho que parte de mim não queria publicar esta crónica e outra parte de mim ansiava por a publicar devido á coincidência tão surreal, que até parece mentira...

A sério... Como é que é possível?! Não é. No entanto foi.

"Depois do comboio partir, de ela ter ido, depois do derradeiro beijo com a máquina já em movimento, ele fica ali, na estação, ainda uma hora, a despedir-se dela, a pensar nela com a saudade deixada a pairar na memória do seu perfume, do último abraço. Fica ali, preso á nostalgia da partida, a tomar um café com o cais de embarque à vista, observando outros casais que se separam com os comboios que chegam.
Para trás ficam umas férias encantadoras, só os dois, juntos, com aquela sensação feliz de perenidade que perdurou enquanto, nos braços um do outro, garantiam que era para sempre sem se quererem lembrar de que era só por uns dias. Nesse tempo exíguo passearam por muitos lugares, mas faltar-lhes-ia ainda uma vida inteira para continuarem a passear, a visitar todos os recantos de todos os lugares que sonharam ver sem a ansiedade dos dias contados.
Ali sentado na esplanada que dá para o cais de embarque, ele dá consigo a recordar-se dos momentos bons que passou com ela, das conversas exclusivas, das mãos dadas ao final da tarde numa praia, de uma piada trocada entre os dois, de uma gargalhada. Lembra-se de cada promenor do seu corpo, de passar as mãos pelo seu cabelo comprido acabado de lavar, do seu sorriso único, do seu sentido de humor. Revê-se a abrir os olhos e a descobri-la ao seu lado ao despertar da manhã numa cama demasiado pequena para tanto amor.
Um dia, há não muito tempo, ela disse-lhe que não poderiam ficar juntos, que não acabariam um com o outro, pois iam demasiado adiantados na vida e estavam ambos presos ás escolhas do passado, mas depois o desejo foi mais forte do que a razão, depois ela não quis saber de nada e veio e, observando agora os namorados que se despedem à porta do comboio, ele pergunta-se quando a voltará a ver e decide que, não obstante as contrariedades que os separam, quer ir ao seu encontro e irá mesmo, inevitavelmente, reencontrá-la em breve.
Acaba o café sem pressa de deixar o lugar onde a viu pela última vez, levanta-se, encaminha-se para o átrio da estação, olha ainda para trás, espreitando por cima do ombro como se fosse possível ela não ter partido e estar ali, algures, no cais, á procura dele. Depois vai-se embora, assegurando-se de que tem o telemóvel na mão e de que está ligado. Quando o comboio partiu ele tentou dizer-lhe uma última palavra, uma última recomendação, mas as portas já se tinham fechado e ele deu consigo a pensar o que não lhe conseguiu dizer: telefona-me quando lá chegares."

Coincidências?! Bastante, mas não há um ipsis verbis e ainda bem, iria ser caótico se assim fosse.
Será que o Futuro irá deixar que eles fiquem juntos? Como diz o texto, muitas coisas os separam, no entanto ela foi louca e arriscou... Ás vezes a Loucura é perigosa e coloca-se o pé em ramo verde. Será que ela começou a pensar e se arrependeu em seguida do passo que tomou? Possívelmente jurou a si própria que jamais se iria arrepender da sua decisão, no entanto, é capaz de ter pensado que não valeu a pena...

Enfim... Será que o autor irá dar continuação á história, algum dia?!

Mas a vida é feita de Despedidas, não é mesmo?
Esta é só mais uma.

domingo, 10 de outubro de 2010

"Uma longa viagem" - Tiago Rebelo

Mais uma "crónica":

"Ela faz as malas para ir ao encontro dele, para partir de vez, tomando um novo rumo. Arruma as suas coisas, faz as malas e, enquanto o faz, vai pensando na decisão que tomou e a aventura que isso representa. Conhece-o há poucos meses mas só tem uma certeza, de que não pode viver sem ele. Por isso prepara-se para uma longa viagem, a maior que jamais empreendeu, a de uma vida nova. Sente-se dividida entre a excitação da felicidade e o medo do desconhecido. O seu coração bate num frenesim, as mãos tremem de nervos, o espírito anima-se de coragem, procurando não pensar em tudo o que poderá correr mal e só querendo prender-se à certeza de felicidade que a espera. Diz a si própria que a decisão está tomada e não vai permitir-se desanimar com pensamentos negativos, derrotistas.

Entra pela madrugada ocupada com as arrumações de última hora e, quando se dá por satisfeita, vai tomar um duche demorado com um sorriso nos lábios. É bom saber que tem tudo pronto, pois fá-la sentir-se preparada. Deita-se tarde. É a última noite nesta casa, nesta cidade. deita-se cansada mas demasiado excitada para adormecer, de maneira que vai até de manhã a sonhar acordada com a vida que tem pela frente e só cai no sono quase á hora do despertador anunciar a hora marcada. Acorda ensonada e com o mesmo cansaço pendente da noite passada, mas encorajada pela promessa da novidade.

Olha para trás antes de fechar a porta de casa, observando os resquícios dos últimos anos, os móveis, os quadros, tudo aquilo que lhe parece ter sido uma vida inteira, um lugar onde se sentia segura. Deixa escapar um suspiro, abana a cabeça como quem se questiona o que é que eu vou fazer, faz um sorriso desafiador, fecha a porta e parte.

Atravessa o país a dormitar com a cabeça apoiada no braço, á janela, enquanto o comboio avança. Mais para o fim da viagem já está bem desperta e nervosa, numa ânsia de expectativa. Quanto mais perto do destino mais se pergunta se não terá cometido um erro, se não se terá precipitado, se não voltará a falhar, se, se, se...

Desce do comboio com duas malas, avança a custo ao longo do cais, lutando com a própria bagagem, tropeçando nela, sem saber se é isso que a irrita se é o receio que a enerva.
Mas depois avista-o lá ao longe no fim do cais e ele avança para ela sorridente e, quando se encontram, abraça-a, beija-a e diz-lhe que bom que é estares aqui finalmente, e, nesse instante, todos os receios, dúvidas, nervos, se dissipam num encantamento, numa certeza de que tomou a decisão correcta."

Suponho que foi isto que se passou contigo.... Sê Feliz!

sábado, 9 de outubro de 2010

Mais uma noite de chuva... E eu vou esperando, vou esperando por melhores dias que virão...
É tão dificil acreditar que tudo se vai compor...
Sinto-me cada vez mais cansada, na realidade, sinto-me extenuada...
Mas será que os dias não passam mais depressa do que agora?

Que tristeza....

terça-feira, 5 de outubro de 2010

"À espera que a chuva pare" - Tiago Rebelo

E segue mais uma "crónica":

"A música que o pianista toca no seu canto do bar "If You Don't Know Me By Now". Os seus dedos parecem pairar sobre o teclado e a sua voz vem-lhe da alma, não obstante não haver ali praticamente ninguém para ouvir, pois canta só pelo prazer de cantar.
Sentado a meio do balcão, rodeado de bancos vazios, um cliente solitário escuta a música, atento á história que a sua letra conta. A música acaba e ele vê o pianista a olhar contemplativo para as teclas, como que espantado com a magia que faz com elas e com a beleza da música.
Vê-o assentar as mãos nas pernas, e a soltar um suspiro e a abanar a abeça com um sorriso, antes de se levantar lentamente e retirar-se por uma porta dos fundos.
Ao cliente solitário apetece-lhe o mesmo, um suspiro e uma saída pela porta dos fundos, onde quer que ele vá dar. Tem os cotovelos apoiados no balcão, um dedo pensativo faz rodar o gelo dentro do copo. Já passa da meia-noite e ainda chove lá fora, são as primeiras chuvas de Outono. Ele está a pensar na mulher que ama, a pensar que hoje ela não está e, quando ela não está, não sabe o que fazer com o seu tempo. Há já algum tempo que não sabe o que fazer com o seu tempo. Pede mais uma bebida, enquanto espero que a chuva pare, diz ao empregado, em jeito de justificação. O homem força um sorriso instântaneo, indiferente, e deposita à sua frente um copo atestado em menos de um minuto. Bebe um pouco, pousa o copo, acende um cigarro.
Faz desenhos no cinzeiro, com a cinza, com a ponta do cigarro. Pensa na mulher que ama como uma recordação feliz. Um dia, ela partiu em busca de qualquer coisa. Agora já não têm solução, embora estejam os dois sem saber o que fazer ao tempo. Apaga o cigarro, acaba a bebida, paga a conta.
Chega á porta do bar e verifica que já não chove tanto, só os pingos que restam do aguaceiro. Pensa nela uma última vez e, sem dar conta, encolhe os ombros a ponderar no tempo perdido a pensar nela, inutilmente. Na verdade, não estava ali à espera que a chuva parasse, mas que ela viesse. Ela não veio e ele decide não esperar mais, nem hoje nem nunca. De repente, percebe que o desinteresse dela não é assim tão importante, não merece a desilusão que o tem perturbado. Anima-se com a sua decisão, sentindo-se como se tivesse tirado um peso de cima dos ombros. Enfia as mãos nos bolsos e sai para a noite a pensar que amanhã será um dia melhor."

E pronto... Acabou.
Foi um ciclo.
Como todos os ciclos, este terminou!
Amanhã é um novo dia, e pronto, levantar a cabeça e seguir em frente.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

"Entraste Na Minha Vida" - Tiago Rebelo

Mais uma "crónica" do Correio da Manhã, do qual gostei muito e decidi partilhar...

"Está sentada, sozinha, na esplanada de um miradouro a admirar Lisboa, sem nunca deixar de se espantar com aquela vista, com aquela cidade. Tem um copo de refresco na mão direita, a cabeça levemente inclinada, o cabelo castanho alourado caído em cima do ombro esquerdo. Os olhos, escondidos pelos óculos de sol, prendem-se ao casario, aos telhados, ás avenidas que descem até ao rio. Ao longe vê-se a ponte. Em cima da mesa está um livro esquecido que ela trouxe para ler, mas não chegou a abrir.
Sentado no muro baixo que delimita a calçada, ele observa-a encantado. Para lá dele está a cidade vista de cima. Quando os olhos dela se cruzam com os seus, ele sorri-lhe. Ela desvia o olhar, atrapalhada, mas logo depois torna a olhar, curiosa, e ele volta a sorrir-lhe. Ela baixa os olhos, mas também sorri. Ele aproxima-se da mesa com um copo de cerveja na mão e pergunta se se pode sentar com ela. não havia mesas livres, explica, mas isto aqui é tão agradável que fiquei na mesma. Ela diz está bem, sente-se.
Começam a conversar, apresentam-se, ele nota a aliança no dedo dela. Ela responde sim, estou casada, e acrescenta num desabafo, com o homem errado. Ele faz uma expressão compreensiva, com os lábios crispados, enquanto ela volta a cara, sentindo-se a corar, sem perceber o que lhe deu para dizer tal coisa. Eu também casei com a mulher errada, mas divorciei-me, confessa ele, levando-a a fitá-lo, mais á vontade. As horas passam e a conversa flui sobre os enganos das suas vidas, falam com uma surpreendente naturalidade, um entendimento perfeito. Estão muito próximos um do outro, ele segura a mão dela e já não se largam. É um momento mágico, a que ela não consegue resistir. Mas quando a noite desce anuncia-lhe que tem de se ir embora. E voltas?, pergunta ele. Não posso, sou casada. Com o homem errado, lembra-a.
Sim, reconhece, deixando escapar um suspiro. Pagam a conta, ele acompanha-a ao carro, estacionado no jardim fronteiro, ela abre a porta, volta-se para trás e murmura gostei muito de te conhecer. Hoje entraste na minha vida, diz ele. Tu também entraste na minha vida, pensa ela, sem o dizer. Ele prende-lhe carinhosamente uma madeixa de cabelo atrás da orelha, olham-se, ela diz tenho de ir, ele aproxima-se, beija-a, ela corresponde com paixão. Depois diz não posso fazer isto, desculpa, mete-se no carro precipitadamente, vai-se embora.
Ele ainda pensa nela, queria que ela voltasse. Ela só pensa nele, mas não sabe como voltar a encontrá-lo. Só teve coragem de regressar á esplanada quase um mês mais tarde, um dia depois de ele ter desistido de lá ir esperá-la todos os dias."

... E quando finalmente tomamos uma decisão, é sempre tarde demais.
Será que alguma vez ele soube?

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Alma doente e um coração tão negro, que ninguém me vê.
Ninguém se dá ao trabalho de alongar a vista e percorrer aquilo que Eu Sou!
Sou um Ser único, problemático, apaixonado, inquieto, lunático, misterioso, tímido...
Custa-me olhar-me ao espelho e ver o que mais ninguém vê, um Ser cheio de defeitos e segredos, porque tem uma enorme incapacidade de exprimir sentimentos do mais profundo que seja.

Odeio-me por não conseguir confessar o que me passa no pensamento e por não conseguir exprimir o que sinto e o que me dá vontade de chorar...
Mas no dia seguinte acordo, e é um novo dia... E a tudo se sobrevive!
Nada dura para sempre, mesmo que existam pessoas que acreditam piamente que sim!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

´Os finais são horríveis. Fica o ar vazio, deixamos de ver ao longe, de repente apagam-se as luzes e a vida fecha-se aos nossos olhos. Depois do fim, vem a pergunta fatal e agora? Dá vontade de ir à bruxa para ter uma ideia, mas resiste-se estoicamente,... até porque as fadas também se enganam.


Aproveita-se o tempo para telefonar aos velhos amigos, arrumar gavetas e deitar papéis fora, limpar a memória e deixar o coração de molho, em convalescença a carregar baterias.

Mas o pior são as despedidas. É sempre horrível dizer adeus, mesmo que seja só até logo à noite.

Quando gostamos de alguém, apetece-nos ser mosca para ficar a gravitar incógnito à volta dele, ouvirmos a sua respiração, rirmos com o seu riso e penarmos com as suas dúvidas. Sentimos a vocação falhada de anjo da guarda que não está a cumprir o horário.´
 
Margarida Rebelo Pinto in "As Crónicas da Margarida"
Espero, espero, espero, espero, espero e continuo a esperar...
Sou estúpida?!
Devo ser... Será que irás alguma vez olhar para mim?

Todas as noites tenho vontade de dar noticias... Mas sei que não devo. Fico no meu canto, é bem melhor!
Mas a minha Luz, apaga-se de dia para dia.
Tou a ficar cansada... Tão cansada....
Só queria que cuidasses de mim...

Uma utopia... Tenho de acordar deste sonho cor-de-rosa, porque a vida real é a branco, preto e cinzento.

"O tempo perguntou ao tempo,
Quanto tempo o tempo tem?
O tempo respondeu ao tempo,
Que o tempo tem tanto tempo,
Quanto o tempo o tempo tem!"

E o meu tempo?

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

"A vida terrena é tão efémera... Devemos limitar-nos a viver cada dia como um só! Carpe diem!"

terça-feira, 24 de agosto de 2010

"Vai uma queca?" - Miguel Dias

Estava para aqui eu a verificar a frase do Miguel Dias, no seu livro "Vai uma Queca?":

"Mentira e traição; as duas andam sempre aliadas! Trair alguém de quem se gosta, é matar à partida o princípio que devia ser sagrado, que dá pelo nome de amor.

E quando se acredita que o amor existe, não há lugar para a traição.
A traição é o primeiro e derradeiro sinal de que o amor está a morrer."

Embora parte de mim, concorde, outra parte acha que as coisas não são tão preto no branco, há zonas cinzentas.
Ora bolas... Mas afinal, quem é que eu quero convencer?!
Ele tem toda a razão, o que por vezes acontece é que as pessoas não têm a devida coragem para assumirem, a si mesmas e aos outros, que a relação já acabou.
E ás vezes... Isso pode demorar muito tempo...

domingo, 22 de agosto de 2010

"Hora de Almoço" - Tiago Rebelo

Esta é uma "crónica" que existe na Revista do Correio da Manhã, aos Domingos. Esta "crónica", que não é bem uma crónica, está inserida no capítulo "breves histórias".
Como poderei dizer... Apaixonei-me pelo que foi escrito, porque todos nós passamos por estas certezas, sem no entanto, termos coragem para as enumerar...

"Ele entra no restaurante à hora de almoço e procura-a no meio das mesas todas iguais vistas de relance. Ela levanta o braço a fazer-lhe sinal. Aproxima-se da mesa, tira o casaco, enquanto ela simula um protesto por não a ter localizado sem a sua ajuda. Dá para me reconhecer?, diz a brincar. Ele senta-se. Ali está de novo a rir-se com ela e a pensar como é bom voltar a vê-la. Há quanto tempo não nos víamos?, pergunta, pensativo. Ela faz uma expressão engraçada, um encolher de ombros, ainda há dias nos vimos, lembra-o, demasíados, pensa. Demasíados, diz ele. Já não se vêem com a mesma frequência de antes, quando largavam tudo o que estavam a fazer para correrem ao encontro um do outro a qualquer hora do dia. Agora só se encontram a espaços. Já não estão juntos. E no entanto, ele está a ouvi-la, a olhá-la nos olhos, e a pensar um dia vou casar contigo. Ela não pensa isso, ou prefere não pensar porque não quer ter uma desilusão.
Falam das suas vidas, dos problemas profissionais, disto e daquilo, menos do que os traz sempre de volta um ao outro. Não falam disso, mas sabem o que ambos pensam disso. Outrora estavam apaixonados e não havia nada neste mundo capaz de os impedir de se quererem, mas houve um  momento em que o amor acabou por ceder ás dificuldades que os afastavam. Ele teria feito tudo por ela, mas ela só queria segurança, uma vida sem complicações, e não acreditou que o amor fosse suficiente. A paixão passa, fica a razão, fria e calculista.
O empregado interrompe-os, serve os pratos que ela encomendou enquanto esperava por ele. Há uma pausa na conversa. Ele distrai-se momentaneamente, olhando em redor. O restaurante está cheio. Ao fundo, repara, uma cara conhecida da televisão almoça com a família; duas mesas ao lado, um casal acende um cigarro. O empregado retira-se, voltam a ficar sozinhos. Retomam a conversa, animados por um tema qualquer, enquanto comem com o tempo contado, com a vida pendente do que não dizem.
Saem do restaurante já atrasados para o trabalho, caminham um pouco, lado a lado, até os seus caminhos se separarem. Despedem-se, ele segura-a um segundo pela aba do casaco, como não querendo deixá-la ir. Dizem adeus, até depois. Ele vai a pensar que quer ser feliz com ela. Ela vai a pensar que quer ser feliz o tempo todo. Deixam-se, felizes pela hora que tiveram, mas ainda assim estão a afastar-se pelas razões práticas da vida que persistem em negar-lhes o que um dia os juntou."

Não é a vida de todas as pessoas que se cruzam, e que por algum motivo acabam por se afastar do nosso caminho?!
Ou então não se afastam, mas não permanecem da mesma forma, connosco.

sábado, 21 de agosto de 2010

Cry 4 Love

No one can love me the way that you do
Yeah, I was the captain of my own ship of fools
I fled to the ocean, I aimed for the stars
So your face was a light that kept me saved from the dark
So I say please, say please

Girl, you see me smiling
Girl, I'm singing words of joy to the world
Between the lines it's hidden in the smile
Can't you hear a cry for love

I jumped to the water, I swam to the shore
Turned up at your doorstep, I slept on your floor
I woke up in panic, I dreamt you were gone
You're gone, you're gone
I stood there in silence with the damaged I've done
But now it's done, it's done so

Girl, you see me smiling
Girl, I'm singing words of joy to the world
Between the lines it's hidden in the smile
Can't you hear a cry for love

I'll keep on smiling
Girl I'll keep on playing my songs to the world
Between the lines it's hidden in the smile
Can't you hear a cry for love

A cry for love
A cry for love
A cry for love

Girl, you see me smiling
Girl, I'm singing words of joy to the world
Between the lines it's hidden in the smile
Can't you hear a cry for love

I'll keep on smiling
Girl, I'll keep on playing my songs to the world
Between the lines it's hidden in the smile
Can't you hear a cry for love

Can't you see the smile
Can't you hear a cry for love

It's hidden in the smile
Can't you hear a cry for love

David Fonseca

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Leaving on a Jet Plane - John Denver

"All my bags are packed I'm ready to go
I'm standin' here outside your door
I hate to wake you up to say goodbye
But the dawn is breakin' it's early morn
The taxi's waitin' he's blowin' his horn
Already I'm so lonesome I could die

So kiss me and smile for me
Tell me that you'll wait for me
Hold me like you'll never let me go
Cause I'm leavin' on a jet plane
Don't know when I'll be back again
Oh babe, I hate to go

There's so many times I've let you down
So many times I've played around
I tell you now, they don't mean a thing
Every place I go, I'll think of you
Every song I sing, I'll sing for you
When I come back, I'll bring your wedding ring

So kiss me and smile for me
Tell me that you'll wait for me
Hold me like you'll never let me go
Cause I'm leavin' on a jet plane
Don't know when I'll be back again
Oh babe, I hate to go

Now the time has come to leave you
One more time let me kiss you
Close your eyes I'll be on my way
Dream about the days to come
When I won't have to leave alone
About the times, I won't have to say

So kiss me and smile for me
Tell me that you'll wait for me
Hold me like you'll never let me go
Cause I'm leavin' on a jet plane
Don't know when I'll be back again
Oh baby, I hate to go

Cause I'm leavin' on a jet plane
Don't know when I'll be back again
Oh babe, I hate to go"

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Nada...

... E o Sol despontou por entre as nuvens, e ninguém percebeu como é que isso aconteceu.
Não se ouvia um ruído.
O silêncio envolvia o ambiente, nem as folhas nos topos das árvores, mexiam...
Quase que seria um perfeito vazio.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Ai Ai Ai.... E perceber-se, não?!

È fantástico como existem coisas que vocês simplesmente não conseguem perceber, ou então não fazem um esforço, de todo, para o fazer.

Ninguém quer esquecer memórias, recordações ou mesmo imagens que nos assaltem a memória, há que perceber, ou melhor, é imperativo perceber, que tudo isso faz parte de nós, é componente do nosso ser, quer se queira quer não. São essas memórias, recordações, imagens que nos fazem, que nos transformam, que nos criam de novo quando assim tem de ser.

O que ás vezes acontece, é que é complicado afastar essas imagens por um determinado período de tempo, especialmente quando elas foram motivadas a surgir repentinamente e repetitivamente.

O que fazer?
Será que me expliquei e já está compreendido?

Eu jamais poderia esquecer fosse o que fosse, pois sou uma alma que vive no passado, recorro frequentemente ao passado para me refugiar e acreditar que era feliz.
Recordo com carinho tudo aquilo porque já passei, até mesmo pessoas com quem já não falo e com as quais não existe qualquer tipo de relação, continuo a guardar-lhes o carinho de tempos passados.

Quem me dera ter dois botões: um On e outro Off. Pois que se diz que seria perfeito!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Thoughts....

E foi mais uma noite sem dormir...
Será por causa do calor?! Ou por causa dos sonhos?!

Ontem acordei, praticamente, de hora a hora. Fui assaltada por uma série de imagens confusas, mas que me eram conhecidas... Recordações, talvez!
Não consegui evitar...
Sei que já ultrapassei muita coisa... Mas há coisas que simplesmente não dá para esquecer... É tão dificil, e todos os dias eu tento mais um bocadinho.
Era tão importante que as coisas se conseguissem pôr para trás das costas com um simples estalar de dedos.
Custa tanto conseguir respirar... E eu quero tanto respirar fundo, tão fundo de forma a sentir os pulmões a encher e encher, quase como se fossem rebentar...
Não percebo porque me sinto sufocar tão profundamente...
Será que alguma vez me vou sentir livre, como já me senti um dia?!

sábado, 24 de julho de 2010

Saudosismo e constatações

Sei que já não escrevo há muito tempo...
Irónicamente começou a tocar "Easy" dos Faith No More, na M80, e eu dou por mim a viajar no tempo.
Dou comigo com um sorriso delicioso no rosto, pela simples evocação de memórias calorosas e também corre uma lagrimita por saber que tempos desses não voltarão a aparecer na minha vida.

Têm sido uns dias saudosistas, estes que têm passado por mim, como diria alguém que conheço: Deve ser da Lua!

Tenho-me perguntado tantas vezes onde é que estava há um ano atrás e dou comigo a ver que a vida deu uma volta de 360º e que estou exactamente no mesmo sítio.
E penso no quão assustador isso é. Deveria estar numa altura totalmente diferente da minha vida... A fazer coisas diferentes, a ser jovem, a viver, a conhecer... E não. Isso assusta-me, porque aliás, já me assustava antes. E cada vez mais me vai assustar, porque simplesmente me sinto incapaz de tomar as rédeas do meu destino.

O que hei-de fazer?
Tenho-me sentido ligeiramente triste, outra vez.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Triste

Eu bem tento ignorar o que dizem sobre mim e sobre o facto do meu aspecto físico se ter modificado. Eu juro que tento. Mas quando é a própria família, sob pretexto de estar a "brincar", que nos magoa profundamente, são brechas que abrem no peito e que tão depressa não se tornam a fechar.
Pensar que faço 24 anos e que perdi qualquer vontade de comemorar, pela simples razão que acho que nada merece ser comemorado. Afinal... Comemorar 24 anos de existência inútil?! Para quê?! Se todos falam mal e pensam mal, não vale a pena, não é?
Aliás... A pergunta existêncial, a grande questão é: se era para nascer fora de horas... Porque raio é que nasci mesmo?!
Mais valia ter ficado uma célula, sem nenhum desenvolvimento; um espermatozóide incapaz de furar a corrente...
O cansaço, a fadiga, a perca de energias, começa a ser extremamente usual...
Cada vez mais... Só me apetece sair daqui. Ceder o meu lugar a alguém e desaparecer. Assim, além de ninguém se lembrar de mim, não tornam a magoar-me.
Eu com a dor física posso bem, não posso com a dor psicológica que as palavras que me dirigiram por "brincadeira" infligiu!
Ninguém é perfeito, e eu também sei que não sou, mas ninguém merece ficar triste e magoado pela família...

domingo, 4 de julho de 2010

Após o regresso ao corropio usual da Cidade, assusta-me perceber que estava muito melhor sem ser aqui!
Tenho saudades do meu refúgio!
Tinha lá ficado um mês ou mais...
Tinha lá ficado para sempre! Ali era feliz, como sou sempre que vou!!

Saudades de fugir á rotina e ir para longe de tudo e todos...

terça-feira, 29 de junho de 2010

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Finalmente... Uma prespectiva de Liberdade!! Pensei que nunca mais iria chegar... Mas felizmente chegou!
Não quero saber do que me tenta manter nas nuvens, nem do que me tenta prender o coração... Não quero saber dos problemas ou das pessoas!! Por 6 dias serei livre para experimentar a alegria de estar longe, a alegria de não pensar. Afinal, o máximo de decisão que terei de tomar, será... A comida, o que farei, por onde andarei, praia?!, são as únicas decisões que terei de tomar. E diga-se de passagem... É tão melhor assim!!
O cansaço dos problemas, o sentimento de sufoco constante, obrigam-me á necessidade de respirar!!
Não quero saber de ti ou do outro, ou daquele... Não quero saber das dores, das cores, dos choros, seja de quem fôr... Não quero que ninguém me apareça á frente só porque sim... Não quero saber de saudades...
Apenas quero Paz!!!
Viva ás férias, que bem precisava!!

domingo, 30 de maio de 2010

Sabes o que te digo?!
Nem sei se gostava que olhasses para mim de forma diferente, ou se simplesmente passasse a mais do que é... Ou então talvez que te fosses embora e que não olhasses para trás...
Não consigo perceber o que se passa e sei que não me consigo afastar...

Sei que vai dar asneira... Porque é que não me consigo afastar?! Porquê?

sábado, 29 de maio de 2010

Eu sempre achei que nós é que tinhamos de libertar o passado para conseguirmos viver o nosso dia-a-dia. Mas afinal, o passado é que tem de nos libertar, e se por algum motivo, ele implica em estar presente no nosso dia-a-dia e nós e nos destabiliza... É uma treta!!

Cansa!!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Porque é que quando olhamos, nos apercebemos ou que já passou ou que nos vamos enganar e magoar?!
Todos os dias faço reflexões e análises, que não dão em nada, porque eu crio expectativas tolas e facilmente desmoronáveis!
Acho que necessito de sair fora daqui, para poder respirar novamente. O que é que me dá esta sensação de clausura?!
É uma óptima pergunta... Mas talvez sejam as opções e decisões que vou tomando durante o meu caminho... O mais engraçado e ao qual não consigo, definitivamente, responder é: porque raio é que tomo essas decisões e opções?!
Que nervos... Ainda se fossem minimamente acertadas.... Mas não.... Venha lá mais uma parede e mais um buraco fundo, mas tão fundo, que possívelmente só os bombeiros me poderão salvar... e daí... nem sei!

sábado, 17 de abril de 2010

E quando achamos que nada nos prende?! E que só temos de seguir em frente sem olhar para trás?! Então e porque não conseguimos?
O que é que nos prende?

Especialmente, se não forem sentimentos?
Alguém me explica o que se passa e o que devo fazer?
A divisão não é o melhor estado de alma do mundo....

quinta-feira, 11 de março de 2010

... E dou por mim a ouvir Silence 4, e a única coisa que me invade é saudade e carinho. No entanto, cá dentro, bem no fundo de mim, começa a vir a vontade de me afastar, até porque sei que não estou preparada para te encarar. Ou melhor... Não estou preparada para estar sozinha contigo, no mesmo espaço.
Não tenho uma zona de conforto, logo não tenho onde me refugiar, a não ser em mim.
Chego a ter raiva de mim, por desabafar contigo, por ter essa necessidade, por te contar tudo... Ou quase tudo...

Será altura de dizer: Adeus! e ficar só eu?!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

"Eu não sei dizer" - Silence 4

O silencio deixa-me ileso, e que importancia tem?
Se assim tu ves em mim alguem melhor que alguem.
Sei que minto pois o que sinto nao e' diferente de ti.
Nao cedo. Este segredo e' fragil e e' meu.
Eu nao sei tanto sobre tanta coisaque as vezes tenho medo
de dizer aquelas coisas que fazem chorar.
Quem te disse coisas tristes nao era igual a mim.
Sim, eu sei que choro, mas eu posso querer diferente para ti.
Eu nao sei tanto sobre tanta coisa
que as vezes tenho medo
de dizer aquelas coisas que fazem chorar.
E nao me perguntes nada.
Eu nao sei dizer.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

"Pessoas Como Nós" - Margarida Rebelo Pinto

"Falta-me a inspiração dos teus ombros sobre o meu corpo, a segurança do cheiro da tua pele, a tua cara a dormir na almofada ao meu lado, tranquilo e belo como um querubim. Falta-me o teu tempo e a tua respiração. Falta-me a tua mão na minha, quando ando na rua. E o teu olhar a envolver-me como um manto e o teu coração a bater ao mesmo tempo que o meu. Fazes-me falta, meu amor. E a falta que me fazes não se resgata nas palavras, nas esperas, na conjugação estóica do verbo aceitar. Eu sei que tudo o que te digo cai por terra, que a minha espera é inútil, que nunca saberei conjugar o verbo, que tudo muda, mas é sobretudo o que menos desejo ou mais temo."


Gostei do excerto... Nem sei bem porquê....

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Ontem foste cruel... A forma como dissecaste toda a minha vida... Toda a minha deficiência familiar, magoou-me tão profundamente, que quase desejei não estar ali.
Fui à procura de consolo, carinho, mimos... E senti que levei patadas, atrás de patadas...
Acho que quando começámos a conversar, pensei que realmente deveria ter seguido o meu instinto inicial, que foi.... Não ir. Ir para casa, estender-me no sofá, tapar-me com a manta e adormecer...
Mas por algum motivo fui... Não sei se te apercebeste depois... Mas nem me apetecia falar... Deixei-te fazer conversa... Mas o meu espírito estava longe... Enquanto olhava para a Lua, quase que a tentar decorar-lhe todas as crateras existentes, a minha mente vagueava por memórias... Recentes e antigas.
Vou ter saudades de algumas coisas... Até sei que vou ter saudades tuas... Mas neste momento anseio pelo dia em que vás... Para fora cá dentro!

Doi-me tanta coisa, que nem sei como me aguento em pé...
Doi-me sentir...

Enfim...
Amanhã é um novo dia!

domingo, 31 de janeiro de 2010

Às vezes, quando é necessário tomar uma decisão... É tão dificil tomá-la, que vamos adiando o máximo possível. Mas quando já não dá mais para adiar... A dor e o vazio, têm um tamanho desmesurado.

Vou ficar a aguardar...

Amanhã é um novo dia!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Sonho Estúpido!

... Tive um sonho estúpido, ontem!
Estúpido, por dois motivos.
1º Eu, supostamente, nunca sonho (não me lembro dos meus sonhos!).
2º Por toda a situação em si!!

Imagina lá que fui sonhar que me ofereciam um trabalho no.... Bem... Tu sabes! Para quê referir nomes?!
Mas no sonho fui totalmente racional (coisa que na vida real às vezes se torna complicado de fazer)... E disse que não á proposta! Sei que era uma óptima proposta; ia receber muito bem, pagavam alojamento, subsidio de transporte e provavelmente mais uma catrefada de tretas!! E eu disse que não!

É certo que as probabilidades de nos cruzarmos poderiam ser quase nulas... Mas no sonho, como aliás na vida real também, aprendi que a os locais onde moramos são pequenas laranjas; ou melhor, tangerinas!!
Veja-se o caso do meu Bairro! Bairro típico, as pessoas já se conhecem á anos, e são as mesmas que sempre cá viveram. Os jovens que se vêm, também viveram cá toda a vida e provavelmente quando sairam de casa dos pais, insistiram em querer ter uma casa aqui!
O que é certo é que nós conhecemos alguém, que conhece outro alguém, que ainda conhece outro alguém, que de alguma forma já esteve relacionado com algum familiar teu ou mesmo contigo. Por um lado é hilariante e por outro, completamente desconfortável.

Por isso é que eu sei que se fosse... Nem 2 semanas, e eu dava de caras contigo, nem que fosse no raio do supermercado!

Acho que cada vez mais se aproxima a hora da partida e começo eu... E não haverá hipótese de ficares?!
Queres que espere por ti?! (algo que não peço a ninguém, mas que a minha essência não se importa de fazer! (surreal!)) Não vais sentir a minha falta?!

Pensamentos completamente idiotas, obtusos e irracionais!

Mas é engraçado... Acho que se tu quisesses... Se tu pedisses... Eu até esperava... 
Porque é aquela sensação estúpida de Certo, de Completo, de Preenchimento... Sensação essa que não devia existir.
Porque acho que poderias ser só tu?!
Que raio para os timings errados... Ou melhor... Que raio, para os MEUS timings errados! :(

Poderia escrever-te milhares de cartas ou de e-mails... Porque acho que diriam sempre o mesmo: "Não te peço que fiques, mas se quiseres eu espero!"
É uma idiotice? É!
É um contrasenso? É!

Mas para quem alienou a Razão do dia-a-dia... São pensamentos perfeitamente plausíveis e normais.

Tá Lua Cheia... E lembrei-me de ti!  Devia deixar de olhar para o céu, não achas?! Afinal... São demasiadas as coisas que me lembram de ti!! A Lua então....

Enfim...

Talvez amanhã... Eu escreva mais...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

2010...

Mais um ano que passou, e toda a gente garante que é um ano de mudanças... Será?
Bem... Para mim até começou com o pé direito. Nos próximos tempos irá existir uma oscilação de humor, mas depois tudo regressará ao normal.
E serei só eu outra vez...

Enfim... Veremos o que 2010 me trará... Se mais confusões, se mais alegria..
Tudo é uma incógnita.