welcome

partilhem!

sábado, 31 de outubro de 2009

Dias Cinzentos

Porque é que sinto que a minha alma é turbulenta? Porque sinto que o meu coração não sossega e o meu cérebro não adormece?
Porque é que todos os dias me olho ao espelho e vejo alguém diferente?

Chego á conclusão que nâo me conheço, nunca me conheci e nunca me hei-de conhecer...
Pensei que me conheciam e que me podiam ajudar a conhecer-me a mim própria... Mas é sempre tudo um engano....

Quanto mais procuro, mais sozinha me sinto e cada vez mais incompreendida... Mas se eu própria não me compreendo... Como poderão os outros conhecer-me?!

Enfim... I think I'm a lonely person...

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Dias...

Em dias em que só apetece desaparecer para o mundo... Refugiar-me no meu canto... E desejar que todas as pessoas se esqueçam de mim!!

domingo, 25 de outubro de 2009

Pensamentos...........................................

Quando leio algumas coisas que escrevo em rompantes de raiva e de dor... Sinto-o tão profundamente como se tivesse acabado de o escrever no momento... E as lágrimas assomam-me aos olhos... É difícil descrever o porquê de me sentir assim... Mas é uma dor... E lamento magoar as pessoas, a quem as palavras são dirigidas em momentos de raiva impetuosa...
Há dias em que acordo assim... Inexplicávelmente enlouquecida... Inexplicávelmente triste e sozinha...
E depois há dias... Em que me sinto assustadoramente feliz...

Hoje não é nenhum desses dias... Hoje é apenas um dia em que já não me sinto tão perdida... Mas mesmo assim... Inexplicávelmente confusa!
Quero deixar de tentar racionalizar tudo o que se passa há minha volta... Tentar não perceber tudo o que acontece... E apenas... Viver... Viver o quê? Nem sei... Mas viver...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Palácio de Cristal ou Fundo do Poço? Não sei...

Aqui estou eu... Talvez no topo do meu palácio de cristal, ou no fundo de um poço perdido no meio de nenhures.
Sinto-me só... Já não me sentia assim há muito tempo.
Olho há minha volta, e os amigos que permanecem são muito poucos. Os que quero realmente manter, por um motivo ou por outro, parece que tenho tendência para os afastar.
Será que cometo erros? Ou melhor todos cometemos erros, como tal eu também erro, até porque sou humana e não uma máquina. O que eu pretendia dizer na realidade, é... Será que errei assim tanto, com as pessoas que queria manter, que as perdi?
O que fazer para as trazer de volta? Ou então, para não perder mais ninguém?
Já não sei o que fazer... Sinto-me desesperada... Sinto-me triste... Perdida mesmo...
Sinto que tento procurar uma saída e não consigo... Como é que eu deixei que isto chegasse a este ponto?
Porque sou uma idiota...

Porque me assustei e consequentemente te assustei... E agora... A vontade que tenho é, como se fosses uma bolinha de papel, dar-te um piparote e pôr-te a andar da minha vida... Mandar-te para o sítio que queres ir... E nunca mais te ver... Porque no fundo é essa a tua vontade... Percebo-te, leio essa verdade em todos os teus gestos, falas... Não é por aquilo que eu te disse... Mas sim por outra coisa qualquer que eu não sei, porque tu não falas e porque eu não sei se quero falar... Porque eu procuro não te falar, direcciono todas as minhas forças no sentido de não te procurar, de não te dar notícias, porque na realidade... Tu não fazes esforço nenhum por dar... Porque raio hei-de ser eu a perder tempo, a escrever uma mensagem, que nem sabe se vai ser respondida?!

Tou cansada de viver nesta realidade... Sou carente? Admito que o sou. Preciso de colo? Sim preciso. Ninguém me entende ou sabe o colo que preciso? Não é bem assim.... Perdi um amigo? Talvez...
A porra da vida dá voltas e voltas.... E eu tou farta de dançar ao som da respiração dos outros, ao sabor do vento... Talvez á espera que o vento me leve para algum lado...
Tou cansada... Farta, na realidade... E cada vez mais sozinha!

Tomaste a tua decisão, né? Respeito, né? Respeito será! Sê feliz!
A vida é mesmo assim... Seguir em frente, sem olhar para trás. Esquecer o que se passou e continuar a caminhar. Deves-me um texto... Mas já nem disso te deves lembrar... Já to pedi há anos... Ou pelo menos, parecem-me anos... Não é necessário... Quanto mais ficar para me lembrar... Mais dificil será esquecer...

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O principezinho (esta é para ti!)

"... Julgava-me muito rico por ter uma flor única no mundo e, afinal só tenho uma rosa vulgar...
Foi então que apareceu uma raposa .
- Olá, bom dia! disse a raposa.
- Olá, bom dia! - Respondeu delicadamente o princepezinho...
-Anda brincar comigo - pediu o princepezinho. Estou tão triste...
- Não posso ir brincar contigo - disse a raposa. - Ainda ninguém me cativou...
Andas á procura de galinhas? (diz a raposa)
Não... Ando á procura de amigos. O que é que "cativar" quer dizer?
... Quer dizer que se está ligado a alguém, que se criaram laços com alguém.
Laços?
Sim, laços - disse a raposa. - ...
Eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo e eu serei para ti, única no mundo...(raposa) Tenho uma vida terrivelmente monótona...
Mas se tu me cativares, a minha vida fica cheia se Sol.
Estás a ver, ali adiante, aqueles campos de trigo? ... não me fazem lembrar de nada. É uma triste coisa! Mas os teus cabelos são da cor do ouro. Então quando eu estiver cativada por ti, vai ser maravilhoso! Como o trigo é dourado, há-de fazer-me lembrar de ti...
- Só conhecemos as coisas que cativamos - disse a raposa. - Os homens, agora já não tem tempo para conhecer nada. Compram as coisas feitas nos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens já não tem amigos. Se queres um amigo, cativa-me!
E o que é preciso fazer? - Perguntou o princepezinho.
- É preciso ter muita paciência. Primeiro, sentas-te um bocadinho afastado de mim, assim em cima da relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não dizes nada . A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas todos os dias te podes sentar mais perto...
Se vieres sempre ás quatro horas, ás três já eu começo a ser feliz...
Foi assim que o princepesinho cativou a raposa. E quando chegou a hora da despedida:
- Ai! - exclamou a raposa - Ai que me vou pôr a chorar...
... Então não ganhaste nada com isso!
- Ai isso é que ganhei! - disse a raposa. - Por causa da cor do trigo...
Depois acrescentou:
- Anda vai ver outra vez as rosas. Vais perceber que a tua é única no mundo.
O princepesinho lá foi... - vocês não são nada disse-lhes ele. - Não há ninguém preso a vocês... - não se pode morrer por vocês...
... A minha rosa sozinha. vale mais do que vocês todas juntar, porque foi a ela que eu reguei, que eu abriguei... Porque foi a ela que eu ouvi queixar-se, gabar-se e até, ás vezes calar-se. Porque ela é a minha rosa.
E então voltou para ao pé da raposa e disse:
- Adeus...
- Adeus - disse a raposa. - vou-te contar o tal segredo. É muito simples:
Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos...
Foi o tempo que tu perdes-te com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.
- Os homens já se esqueceram desta verdade - disse a raposa. Mas tu não te deves esquecer dela.
Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti. Tu és responsável pela tua rosa..."


Antoine De Saint-Exupéry

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Desejo... (continuação)

E entretanto acordamos... E tudo não passou de um sonho!
Voltamos à realidade, ao stress do dia-a-dia, para as pessoas que amamos e a única coisa que fica é lembrança do que foi ou poderia ter sido... E vivemos o que é e o que poderá ser!

Noutros casos... A consciência acusa presença e obriga a que sejamos controlados.
Será mau, ser controlado?
Não creio... A sensação de que cada um é capaz de cuidar de si e decidir o seu destino.... Que sensação...
É óbvio que para isso acontecer, ficarão pensamentos do género: Como seria? E se...? Será...?
A realidade... Será que se as coisas acontecessem iria mudar alguma coisa da nossa vida? Ou as nossas decisões? Ou os nossos sonhos?

Maioritariamente? Não creio!
Simplesmente?
É melhor deixar tudo como está!

sábado, 3 de outubro de 2009

I'm a Bitch I'm a Lover

"I hate the world today
You’re so good to me, I know
But I can change
Tried to tell you
But you look at me like maybe
I’m an angel underneath In a sentence sweet

Yesterday I cried
Most have been to see the softer side
I can understand how you’d bee so confused
I don’t envie you
I’m a little bit of everything
All roled into one

I’m a bitch I’m a lover
I’m a child I’m a mother
I’m a sinner I’m a sant
I do not feel ashamed
I’m your hell I’m your dream
I’m nothin’ in between
You know, you wouldn’t want it any other way

So take me as I am
This may meen, you’ll have to be a stronger man
Jused to shooter, when I start to make you nervous
And I’m going to extreem’s
Tomorrow I will change and today won’t meen a thing

I’m a bitch I’m a lover
I’m a child I’m a mother
I’m a sinner I’m a sant
I do not feel ashamed
I’m your hell I’m your dream
I’m nothin’ in between
You know, you wouldn’t want it any other way

Just when you think
You got me
Figger out the seasons all ready changin’
I think it’s cool, you do what you do
And don’t try to sing this

I’m a bitch I’m a lover
I’m a child I’m a mother
I’m a sinner I’m a sant
I do not feel ashamed
I’m your hell I’m your dream
I’m nothin’ in between
You know, you wouldn’t want it any other way

I’m a bitch, I’m tease
I'm a goddess on my knees
When you're hurt
When you suffer
I'm your angel undercover I've been numb
I'm revived
Can't say I'm not alive
You know I wouldn't want it ANY other way"


Meredith Brooks

Desejo...

E o que é o desejo?

Uma série de impulsos e de vontades?
E são controláveis?
Ou são incontroláveis?

Durante muito tempo, considerei o desejo como algo inalcansável, ou seja, só desejamos o que não podemos ter... O conceito de "o fruto proibido, é o mais apetecido".
E afinal... Quando conseguimos o que queremos? É correcto? Estaremos a fazer o que é o mais certo? Então, mas se é o que queremos e gostamos, qual é o problema? O conceito de "só vivemos uma vez".

No fundo... O desejo, é o "sentimento" mais animalesco que o ser humano tem. E digo isto, porque o ser humano não controla as suas vontades; ou pelo menos, se consegue controlar, nunca é totalmente, porque chega a um ponto em que cede ás vontades, e todas as suas decisões e convicções, vão por água a baixo.
Será que as pessoas se atropelam umas às outras e ás suas vidas, para realizarem os seus desejos?
Será que as pessoas não se importam com o que se passa à sua volta, desde que consigam satisfazer o seu desejo?

Creio que satisfazer os nossos desejos, as nossas pulsões e vontades, deve ser um extâse.
Nalguns casos, deve ser mesmo uma sensação de excitação, como se a pessoa estivesse drogada ou alcoolizada... Mas está alegre, sente-se bem, sente-se capaz de tudo... É melhor sensação do mundo.
Devemos viver assim? Será que toda a gente vive assim? Como se tivesse uma corda no pescoço, que vai apertando, apertando, apertando... E decide viver na adrenalina da corda bamba? Sabendo que tudo pode rebentar de um momento para o outro?