Espero, espero, espero, espero, espero e continuo a esperar...
Sou estúpida?!
Devo ser... Será que irás alguma vez olhar para mim?
Todas as noites tenho vontade de dar noticias... Mas sei que não devo. Fico no meu canto, é bem melhor!
Mas a minha Luz, apaga-se de dia para dia.
Tou a ficar cansada... Tão cansada....
Só queria que cuidasses de mim...
Uma utopia... Tenho de acordar deste sonho cor-de-rosa, porque a vida real é a branco, preto e cinzento.
"O tempo perguntou ao tempo,
Quanto tempo o tempo tem?
O tempo respondeu ao tempo,
Que o tempo tem tanto tempo,
Quanto o tempo o tempo tem!"
E o meu tempo?
Uma salada de poetas, de músicos, de emoções, de tristezas e desabafos. É o meu mundo!
welcome
partilhem!
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sexta-feira, 17 de setembro de 2010
terça-feira, 24 de agosto de 2010
"Vai uma queca?" - Miguel Dias
Estava para aqui eu a verificar a frase do Miguel Dias, no seu livro "Vai uma Queca?":
"Mentira e traição; as duas andam sempre aliadas! Trair alguém de quem se gosta, é matar à partida o princípio que devia ser sagrado, que dá pelo nome de amor.
E quando se acredita que o amor existe, não há lugar para a traição.
A traição é o primeiro e derradeiro sinal de que o amor está a morrer."
Embora parte de mim, concorde, outra parte acha que as coisas não são tão preto no branco, há zonas cinzentas.
Ora bolas... Mas afinal, quem é que eu quero convencer?!
Ele tem toda a razão, o que por vezes acontece é que as pessoas não têm a devida coragem para assumirem, a si mesmas e aos outros, que a relação já acabou.
E ás vezes... Isso pode demorar muito tempo...
"Mentira e traição; as duas andam sempre aliadas! Trair alguém de quem se gosta, é matar à partida o princípio que devia ser sagrado, que dá pelo nome de amor.
E quando se acredita que o amor existe, não há lugar para a traição.
A traição é o primeiro e derradeiro sinal de que o amor está a morrer."
Embora parte de mim, concorde, outra parte acha que as coisas não são tão preto no branco, há zonas cinzentas.
Ora bolas... Mas afinal, quem é que eu quero convencer?!
Ele tem toda a razão, o que por vezes acontece é que as pessoas não têm a devida coragem para assumirem, a si mesmas e aos outros, que a relação já acabou.
E ás vezes... Isso pode demorar muito tempo...
sábado, 26 de setembro de 2009
Não sei
E o tempo passa... O Outono já chegou, já acabaram as noites quentes de Verão e das loucuras... E no entanto, continua a estar tanto calor como se estivássemos no Verão.
Será que as hormonas das pessoas irão continuar aos saltos? Será que a loucura não passou, porque ainda está calor?
Tantas palermices que se dizem e pensam...
Fazem bem, os que vivem o dia a dia, sem pensarem nem no passado nem no futuro. Mas ao mesmo tempo, não serão inconscientes e pouco constantes?
Viva ao regresso à escrita... No entanto, sem coerência nenhuma!
Nada do que escrevo tem lógica ou é racional... Estarei a perder a minha lógica e a minha racionalidade? Muito embora, apareçam dias em que a única coisa que apetece é fazer coisas sem nexo e em que ninguém tenha consciência....
Do género... Acordar no dia seguinte, perfeitamente normal e sem nenhum tipo de peso... Mas a realidade, é que são poucas as pessoas que o fazem...
Não sei se é preciso coragem, ou se as pessoas nascem já é assim....
Enfim... Dentro da minha cabeça, só perguntas... Nenhumas respostas....
Será que as hormonas das pessoas irão continuar aos saltos? Será que a loucura não passou, porque ainda está calor?
Tantas palermices que se dizem e pensam...
Fazem bem, os que vivem o dia a dia, sem pensarem nem no passado nem no futuro. Mas ao mesmo tempo, não serão inconscientes e pouco constantes?
Viva ao regresso à escrita... No entanto, sem coerência nenhuma!
Nada do que escrevo tem lógica ou é racional... Estarei a perder a minha lógica e a minha racionalidade? Muito embora, apareçam dias em que a única coisa que apetece é fazer coisas sem nexo e em que ninguém tenha consciência....
Do género... Acordar no dia seguinte, perfeitamente normal e sem nenhum tipo de peso... Mas a realidade, é que são poucas as pessoas que o fazem...
Não sei se é preciso coragem, ou se as pessoas nascem já é assim....
Enfim... Dentro da minha cabeça, só perguntas... Nenhumas respostas....
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Indagações
É complicado tentar manter a mente sã, quando tudo à volta nos obriga a ir noutro sentido.
Quando será que a corrente vai seguir, toda, para o mesmo lado?
Quando será que a corrente vai seguir, toda, para o mesmo lado?
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Duas almas...
Venham todas as histórias encantadas e desencantadas...
Venham as promessas de amor para toda a vida, e os pactos de não traição.
Esta é apenas uma história como todas as outras... Um amor que aparentava ser para sempre, mas logo se acabou...
Eram duas almas sofridas, que se encontram no cumo do Verão. Apaixonaram-se sem dar por conta, e nunca mais se largaram.
Faziam tudo juntos, porque o tempo de ambos assim o permitia. Os amigos sentiram o afastamento, mas todos compreenderam. Novo amor, nova relação. Altura de descoberta e de partilha.
Eram perfeitos um para o outro, o mau feitio de um contrabalançava a teimosia do outro. E eram felizes, céus, como eram felizes.
Foi-se passando o tempo, e o tempo de ambos foi ficando menor. Entre trabalho, aulas e outras actividades, tudo ficava complicado. Mas nenhum dos dois desistiu.
De um momento para o outro, a rapariga, começa a sentir um afastamento, liga uma série de coincidências (que não eram mais do que isso) e pensa que ele a traiu. Começa a sofrer, e a chorar, e o coração parte-se e definha sozinho.
É que ela não é capaz de falar. Ela cala o que sente, guarda tudo dentro de si. Mesmo quando desabafa com outrem, nunca conta completamente o que sente.
Mas como ama desesperadamente, fica e tenta aguentar a relação. Talvez com esperança que tudo volte ao normal, que ele volte a olhar para ela como dantes. E a sua ilusão é tão fortemente realista, que ela já nem distingue a própria realidade.
Devido à fragilidade em que se encontra, deixa que um outro alguém se aproxime. Até se sente confusa, mas a realidade é apenas essa, uma ligeira confusão, criada pela sua mente e não pelo seu coração. Mas quem se aproximou é insistente, até desafiante, cria imagens perfeitas de algo que não existe, e quer obrigá-la a escolher. Ao sentir o peso de uma escolha nos ombros, escolha essa que nunca quis fazer, decide ficar como está, sem saber ao certo o que sente.
E tudo parece normalizar, mas no seu espírito, algo não ficou curado e teima em se ausentar.
E então por isso, acaba-se a relação perfeita, que tanto prazer, deu a semear.
Seguem-se uma série de confusões e mais umas quantas indagações.
Uma série de suspeitas, mas nenhumas constatações.
Assumem que houve traição, mesmo sem ter havido, apenas porque foram feitas escolhas com que ninguém está de acordo.
Se ela assumiu que pensou mal, ao achar que ele a tinha traído; todos os amigos que seriam comuns, acham que ela o traiu a ele e a eles todos.
Ninguém compreende a necessidade de tristeza e de abstenção. Ninguém compreende a necessidade de ver novas caras e novos locais.
Todos acham que se deu uma troca por troca, quando na realidade, foi apenas uma mudança temporária.
Mas como ninguém aceita, começam com acusações.
Com o feitio que tem, ela chateou-se com meio mundo, quase mesmo até com quem não se queria chatear.
Apesar dos novos amigos, sente-se um pouco sozinha.
Sente falta daqueles com quem cantava e ria, não é que não o faça agora, mas é tudo diferente.
E ele... Ele vai-se afastando porque se encontra magoado.
Encontra-se magoado, com a desconfiança dela, com aquilo que considerou mentiras, com a suposta traição, com as indecisões dela, tudo ajudado com aquilo que lhe foram dizendo. E como é óbvio, cria-se uma autêntica salada russa.
Ela não sabe o quer quer. Só sabe que sente saudades... E, céus, são bastantes... Mas ao mesmo tempo, quer estar assim, sozinha...
Mas ele não compreende, e ela não sabe explicar.
E no meio disto tudo...
Ficam as lágrimas para contar história.
E não há mais nada a dizer!
Venham as promessas de amor para toda a vida, e os pactos de não traição.
Esta é apenas uma história como todas as outras... Um amor que aparentava ser para sempre, mas logo se acabou...
Eram duas almas sofridas, que se encontram no cumo do Verão. Apaixonaram-se sem dar por conta, e nunca mais se largaram.
Faziam tudo juntos, porque o tempo de ambos assim o permitia. Os amigos sentiram o afastamento, mas todos compreenderam. Novo amor, nova relação. Altura de descoberta e de partilha.
Eram perfeitos um para o outro, o mau feitio de um contrabalançava a teimosia do outro. E eram felizes, céus, como eram felizes.
Foi-se passando o tempo, e o tempo de ambos foi ficando menor. Entre trabalho, aulas e outras actividades, tudo ficava complicado. Mas nenhum dos dois desistiu.
De um momento para o outro, a rapariga, começa a sentir um afastamento, liga uma série de coincidências (que não eram mais do que isso) e pensa que ele a traiu. Começa a sofrer, e a chorar, e o coração parte-se e definha sozinho.
É que ela não é capaz de falar. Ela cala o que sente, guarda tudo dentro de si. Mesmo quando desabafa com outrem, nunca conta completamente o que sente.
Mas como ama desesperadamente, fica e tenta aguentar a relação. Talvez com esperança que tudo volte ao normal, que ele volte a olhar para ela como dantes. E a sua ilusão é tão fortemente realista, que ela já nem distingue a própria realidade.
Devido à fragilidade em que se encontra, deixa que um outro alguém se aproxime. Até se sente confusa, mas a realidade é apenas essa, uma ligeira confusão, criada pela sua mente e não pelo seu coração. Mas quem se aproximou é insistente, até desafiante, cria imagens perfeitas de algo que não existe, e quer obrigá-la a escolher. Ao sentir o peso de uma escolha nos ombros, escolha essa que nunca quis fazer, decide ficar como está, sem saber ao certo o que sente.
E tudo parece normalizar, mas no seu espírito, algo não ficou curado e teima em se ausentar.
E então por isso, acaba-se a relação perfeita, que tanto prazer, deu a semear.
Seguem-se uma série de confusões e mais umas quantas indagações.
Uma série de suspeitas, mas nenhumas constatações.
Assumem que houve traição, mesmo sem ter havido, apenas porque foram feitas escolhas com que ninguém está de acordo.
Se ela assumiu que pensou mal, ao achar que ele a tinha traído; todos os amigos que seriam comuns, acham que ela o traiu a ele e a eles todos.
Ninguém compreende a necessidade de tristeza e de abstenção. Ninguém compreende a necessidade de ver novas caras e novos locais.
Todos acham que se deu uma troca por troca, quando na realidade, foi apenas uma mudança temporária.
Mas como ninguém aceita, começam com acusações.
Com o feitio que tem, ela chateou-se com meio mundo, quase mesmo até com quem não se queria chatear.
Apesar dos novos amigos, sente-se um pouco sozinha.
Sente falta daqueles com quem cantava e ria, não é que não o faça agora, mas é tudo diferente.
E ele... Ele vai-se afastando porque se encontra magoado.
Encontra-se magoado, com a desconfiança dela, com aquilo que considerou mentiras, com a suposta traição, com as indecisões dela, tudo ajudado com aquilo que lhe foram dizendo. E como é óbvio, cria-se uma autêntica salada russa.
Ela não sabe o quer quer. Só sabe que sente saudades... E, céus, são bastantes... Mas ao mesmo tempo, quer estar assim, sozinha...
Mas ele não compreende, e ela não sabe explicar.
E no meio disto tudo...
Ficam as lágrimas para contar história.
E não há mais nada a dizer!
domingo, 31 de maio de 2009
Quem sou eu?
Dou comigo a perguntar quem sou eu, sistemáticamente.
E não encontro resposta...
Tenho amigos que dizem que não sou o que era, pessoas que acabo por magoar de forma inconsciente.
Sinto-me doente, extremamente triste.
Sinto vontade de me enclausurar em casa, de forma a não trazer mal a ninguém.
Estou a precisar de sair daqui, e talvez, de não regressar...
E não encontro resposta...
Tenho amigos que dizem que não sou o que era, pessoas que acabo por magoar de forma inconsciente.
Sinto-me doente, extremamente triste.
Sinto vontade de me enclausurar em casa, de forma a não trazer mal a ninguém.
Estou a precisar de sair daqui, e talvez, de não regressar...
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Arrependimento? Não!
Vagueio pelas noites da cidade, perguntando-me se pensas em mim.
Será que o arrependimento, surgio ao final de umas horas?
Ou talvez, apenas o interesse se tenha esfumado no ar?
Terás pensado que tudo foi repentino?
De que me vale pensar, se não encontro respostas às minhas perguntas?
Sei que não me arrependi, de me ter deixado levar pelo impulso.
Sei também, que muitas vezes a Razão, me impediu de viver coisas que até poderiam ter sido boas para mim.
Desta vez, decidi, plenamente consciente das minhas capacidades, que me iria deixar levar.
De que adiantava fugir à vontade?!
A realidade é que sabia, que poderia acontecer mais cedo ou mais tarde.
E isto não tem um pingo de convencimento, mas sim apenas uma leitura profunda e cautelosa de todos os sinais.
Sei que jamais me deixei levar assim, e de adormecer nos braços de alguém que não é "meu".
Foi uma novidade, fresca e reconfortante.
Uma descoberta, se é que o posso chamar assim.
Sim, uma descoberta dos sentidos e do tacto.
Da personalidade e da capacidade de oratória.
Um trocar de ideias e de tactos, ao de leve e ao mesmo tempo de forma profunda.
Na realidade... Não pensei ter coragem, para me deixar levar.
Mas fui capaz de o fazer, pelo meio da inebriez do álcool, e da energia que se encontrava no ar. Mais forte, do que se pensava.
Quando dei por mim... Já me tinha atirado de cabeça...
Correspondeste e foste mais além, mais do que eu poderia pensar.
Apenas sei que me senti segura.
No fundo, não era isso que eu procurava?!
Uma sensação de segurança...
Sim! E encontrei-a.
Espantosamente, perto, ali, em ti!
Será que o arrependimento, surgio ao final de umas horas?
Ou talvez, apenas o interesse se tenha esfumado no ar?
Terás pensado que tudo foi repentino?
De que me vale pensar, se não encontro respostas às minhas perguntas?
Sei que não me arrependi, de me ter deixado levar pelo impulso.
Sei também, que muitas vezes a Razão, me impediu de viver coisas que até poderiam ter sido boas para mim.
Desta vez, decidi, plenamente consciente das minhas capacidades, que me iria deixar levar.
De que adiantava fugir à vontade?!
A realidade é que sabia, que poderia acontecer mais cedo ou mais tarde.
E isto não tem um pingo de convencimento, mas sim apenas uma leitura profunda e cautelosa de todos os sinais.
Sei que jamais me deixei levar assim, e de adormecer nos braços de alguém que não é "meu".
Foi uma novidade, fresca e reconfortante.
Uma descoberta, se é que o posso chamar assim.
Sim, uma descoberta dos sentidos e do tacto.
Da personalidade e da capacidade de oratória.
Um trocar de ideias e de tactos, ao de leve e ao mesmo tempo de forma profunda.
Na realidade... Não pensei ter coragem, para me deixar levar.
Mas fui capaz de o fazer, pelo meio da inebriez do álcool, e da energia que se encontrava no ar. Mais forte, do que se pensava.
Quando dei por mim... Já me tinha atirado de cabeça...
Correspondeste e foste mais além, mais do que eu poderia pensar.
Apenas sei que me senti segura.
No fundo, não era isso que eu procurava?!
Uma sensação de segurança...
Sim! E encontrei-a.
Espantosamente, perto, ali, em ti!
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Retorno
Será que tudo volta?
Será que voltam os sonhos, os sentimentos, os sentidos, as vontades...
Será que tudo volta?
Perco-me na ânsia de entender o que vai na minha cabeça e no meu coração, procuro buscar a verdade que se esconde por trás da razão do meu ser, e não encontro resposta.
Sinto necessidade de saber se o meu coração e a minha cabeça se encontram interligados, ou se sentem de forma independente.
Preciso ler, dentro de mim, se o que sinto é falta ou se é apenas alimento para o meu ego gigantesco, que se encontra farto.
O meu ego sente-se tão cheio, tão puramente satisfeito, que faz a minha cabeça ficar confusa e o meu coração indeciso.
Terei tomado a melhor decisão?
Será que realmente era isso que eu queria?
Passou um mês, e no entanto não parece uma eternidade, parece sim que foi um retorno às raízes. Um retorno ao nosso passado. Um retorno aos tempos gloriosos que passámos juntos.
Aos nossos passeios, almoços, jantares, a tudo o que fazíamos juntos.
Parecemos um casal feliz, mas um casal que não se beija, que não anda de mão dada, que não se toca...
E no fundo era o que queria?
Manter uma história estranha? Manter-te preso a mim? Querer-te comigo eternamente, sem te ter?
Sou tão terrivelmente egoísta, e ninguém quer ver!
No entanto... Penso em ti com outras mulheres, e não me incomoda. A realidade é que não te vejo com ninguém. Imagino-me única, grandiosa, rainha na tua vida e no teu coração.
Não será isto, mais que uma prova do meu egoísmo? Do meu egocentrismo?
Porque será que nada sinto?
Saberei tão certamente que és meu, e que faça o que eu fizer, voltarás sempre para mim, que nada me incomoda?
Tomar-te-ei por tão certo, que nem a hipótese de te interessares por alguém me assola aos pensamentos?
Porque ajo eu assim? Porque sinto que brinco contigo, como se eu fosse um gato e tu, o meu novelo de lã?!
Sinto-me odiosa, por não ter respostas para as tuas perguntas, nem para os teus sentimentos.
Quero-te guardar para sempre, é a única coisa que sei.
Será que acho, que este modo, é a única forma de não te perder?
Acabo por desejar um retorno às raízes. Quando ainda nada sentia por ti, e o meu mundo parecia desabar, por conta de outrem. E tu foste o amigo, o confidente que se tornou em companheiro, em amante, em vida, em ar... E que de um momento para o outro, sem nada que o justifique, voltei a transformar em amigo e confidente.
Porque o fiz?! Não sei a resposta...
Talvez apenas sentisse necessidade de estar livre e de me sentir viva, de sentir que controlava a minha vida.
Sinto-te a falta, e hoje quase que vacilei perante a pergunta tão directa que me fizeste, mas a realidade... É que preciso de me conhecer um pouco mais, para me poder dar a conhecer aos outros.
Quem sabe se no Futuro, não me sinta preparada para entregar a minha vida, o meu amor, a minha amizade, a minha dedicação, o meu carinho, o meu ombro... Todo o meu Eu, a ti, novamente!
Só o Futuro o dirá!
Será que voltam os sonhos, os sentimentos, os sentidos, as vontades...
Será que tudo volta?
Perco-me na ânsia de entender o que vai na minha cabeça e no meu coração, procuro buscar a verdade que se esconde por trás da razão do meu ser, e não encontro resposta.
Sinto necessidade de saber se o meu coração e a minha cabeça se encontram interligados, ou se sentem de forma independente.
Preciso ler, dentro de mim, se o que sinto é falta ou se é apenas alimento para o meu ego gigantesco, que se encontra farto.
O meu ego sente-se tão cheio, tão puramente satisfeito, que faz a minha cabeça ficar confusa e o meu coração indeciso.
Terei tomado a melhor decisão?
Será que realmente era isso que eu queria?
Passou um mês, e no entanto não parece uma eternidade, parece sim que foi um retorno às raízes. Um retorno ao nosso passado. Um retorno aos tempos gloriosos que passámos juntos.
Aos nossos passeios, almoços, jantares, a tudo o que fazíamos juntos.
Parecemos um casal feliz, mas um casal que não se beija, que não anda de mão dada, que não se toca...
E no fundo era o que queria?
Manter uma história estranha? Manter-te preso a mim? Querer-te comigo eternamente, sem te ter?
Sou tão terrivelmente egoísta, e ninguém quer ver!
No entanto... Penso em ti com outras mulheres, e não me incomoda. A realidade é que não te vejo com ninguém. Imagino-me única, grandiosa, rainha na tua vida e no teu coração.
Não será isto, mais que uma prova do meu egoísmo? Do meu egocentrismo?
Porque será que nada sinto?
Saberei tão certamente que és meu, e que faça o que eu fizer, voltarás sempre para mim, que nada me incomoda?
Tomar-te-ei por tão certo, que nem a hipótese de te interessares por alguém me assola aos pensamentos?
Porque ajo eu assim? Porque sinto que brinco contigo, como se eu fosse um gato e tu, o meu novelo de lã?!
Sinto-me odiosa, por não ter respostas para as tuas perguntas, nem para os teus sentimentos.
Quero-te guardar para sempre, é a única coisa que sei.
Será que acho, que este modo, é a única forma de não te perder?
Acabo por desejar um retorno às raízes. Quando ainda nada sentia por ti, e o meu mundo parecia desabar, por conta de outrem. E tu foste o amigo, o confidente que se tornou em companheiro, em amante, em vida, em ar... E que de um momento para o outro, sem nada que o justifique, voltei a transformar em amigo e confidente.
Porque o fiz?! Não sei a resposta...
Talvez apenas sentisse necessidade de estar livre e de me sentir viva, de sentir que controlava a minha vida.
Sinto-te a falta, e hoje quase que vacilei perante a pergunta tão directa que me fizeste, mas a realidade... É que preciso de me conhecer um pouco mais, para me poder dar a conhecer aos outros.
Quem sabe se no Futuro, não me sinta preparada para entregar a minha vida, o meu amor, a minha amizade, a minha dedicação, o meu carinho, o meu ombro... Todo o meu Eu, a ti, novamente!
Só o Futuro o dirá!
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