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partilhem!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Uma saída para um dos meus locais de eleição... E descubro que já nada é o que era.
Ou então fui eu que mudei...
Talvez sempre tenha gostado de lá estar, porque me trazia boas recordações. Recordações de uma época em que apesar das confusões na minha cabeça, até me sentia feliz. Nem sei bem como é que isso é possível.
Mas o que é certo, é que me senti oprimida, sufocada, irritada e anciosa por sair dali. E no entanto, estava com as minhas meninas do coração. Que ao longo de meses, foram partilhando os meus altos e os meus baixos, mas principalmente os meus baixos, uma vez que são os presentes na sua maioria, na minha vida.

Não sei se terás algo a ver com a minha mudança de postura no que se refere àquele sitio, o que é certo, é que para mim, já não é a mesma coisa!

Ás vezes gostava de voltar atrás no tempo, mas como até me conheço um bocadinho, acho que não teria feito nada de forma diferente. Acho que a única coisa que teria feito, seria pedir-te que esperasses. Não sei se isso iria mudar alguma coisa, o que é certo é que não contava com a minha reacção ao facto de teres seguido a tua vida. Especialmente quando fui eu que to pedi.
Sou um bicho estranho?!
Na realidade, considero-me cada vez mais ser humano. Alguém que sente.
Sei o que é o Amor?!
Acho que não. Na realidade não sei se o já senti realmente alguma vez.
Confundo-o muitas vezes?!
Pois claro... Sou um ser humano, e é o que o ser humano faz.
O que é ser-se humano, sem sentir?
E eu sinto, Céus, como sinto! "Quem se sente é filho de boa gente!" (é assim o ditado? se é, é bem verdadeiro!)
Sinto que sinto a falta e sinto que sinto um vazio.
Ás vezes gostava tanto de ter a coragem para te dizer: Não vás!
Mas não consigo, continuo um ser cobarde, que tem de aprender a fechar a caixinha, outra vez.
Não o sei como fazer... Será que dói?!
Ás tantas não dói mais do que já dói agora... Ou então, dói menos do que poderia doer realmente.
Assustei-te....
Não percebo o porquê... Tu sabes que eu jamais te iria pedir para ficar, ou te iria fazer uma cena tresloucada quando fosses... Apenas me custou que quando estavas comigo, não estavas só comigo... Mas possivelmente a culpa também foi minha, porque também nunca agi em conformidade com aquilo que pretendia no momento realmente, um Momento Nosso!
É uma tolice escrever isto aqui, porque tu lês e não gostas  do que lês e depois fica a mágoa e o aborrecimento entre os dois... Mas isso está sempre presente entre nós... Basta uma palavra mal dada, um acto impensado, e pronto....: "O que é que se passa? Disse algo de mal? Fiz alguma coisa que não devia ter feito? - Não se passa Nada!"
A realidade é que aquele NADA, é um TUDO!

Acho que tenho mais coisas para dizer do que realmente quero... Talvez um dia te escreva um e-mail ou uma carta...
Ou talvez um dia eu perceba que nada valeu a pena, que quase tudo foi ao ar por uma vontade idiota.
Mas no fundo não quero acreditar nisso, Deus me livre de acreditar nisso. É que se eu acreditar nisso, acho que nunca mais acredito em nada na vida.

Uma coisa sei, não vale de nada abrir o coração e dizer o que sentimos. Paixão, é como o Amor, existe de várias formas. Ou então, sou só eu que penso assim.
Gosto?!
Honestamente não sei, pensei que sim, mas talvez gostasse do que imaginei que poderias ser para mim e do que eu poderia ser contigo e que na realidade não sou.

Acho que mais uma vez não vais perceber... Mas também não é para perceberes... É para eu perceber e analisar mais tarde, quando já não conseguir escrever mais....

sábado, 19 de dezembro de 2009

....

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Todos os dias se levanta e olha em busca do sonho que teve, com esperança de o agarrar, antes de ele se esfumar no ar.
Todos os dias tenta caminhar no meio das pessoas, das confusões, do trânsito, das encruzilhadas da vida.
Sente-se perdida, busca vários pontos de apoio, tenta espalhar afecto, às vezes até demais...
Mas chega a um dia em que já sabe, está espelhado, está mais que dito, que é o comportamento errado.... Quer redimir-se mas não sabe como. Sabe que o problema que afecta o seu dia-a-dia, é a sua necessidade de absorver Amor e Carinho dado pelos os outros, mas uma incapacidade extrema de dar sem exigir. "Para dar, tenho de ter..."; "Para dar, tens de ficar..."; "Para dar, tenho de ser só eu...."!

Será que todos sentem o mesmo?
Esta incapacidade de dar?
Ou talvez até mesmo de sentir?

Ou melhor, incapacidade de sentir, não. Acho que sinto até demais, não é Amor, é a sensação de abandono, de desilusão, um vazio com que não sei lidar muito bem... Mas sinto-me atingida por todos os lados, de uma forma que chega a um ponto em que só me apetece baixar os braços e desistir... Ou então, sair daqui, fugir para outro local... Mas como diz uma amiga minha, que além de amiga é o meu grilinho falante, a minha consciência... "Sair daqui para quê? Levo tudo comigo!"...
E isto é verdade, não é?  A pessoa tenta fugir, mas leva tudo com ela, na cabeça e no coração... E é um peso tão grande!
Demasiado grande para alguém conseguir suportar, acho! E se fôr um problema? Como arranjar a solução?

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

sábado, 12 de dezembro de 2009

Mas afinal... Não foi assim tão dificil!

Pensei que fosse mais dificil ver-te ou estar contigo...
Pensei que talvez não fosse suportar a dor que sinto no fundo do peito, o facto de não poder ter manifestações de carinho... Mas por incrivel que pareça, não foi assim tão dificil.
Na realidade... Acho que já me resignei.
Sei o que sinto, também sei que não é o mesmo que sentes, mas por incrivel que pareça, já não importa. não vais estar cá para me ver, ou para ter manifestações de carinho para comigo... Ou para te preocupares e dizeres tudo o que te passa pela cabeça, sem pensares.
Realmente nem passado, nem presente, nem futuro. Simplesmente não tinha de ser e não tinha mesmo de ser.
Atropelámo-nos um ao outro, sem contar. Atravessámo-nos no caminho um do outro e nem nos apercebemos do que se passava em cada um de nós.
Eu precisava e preciso de crescer, tu tens outros horizontes, que não seriam alcançáveis para mim. Não vi nada, por ignorância ou pura estupidez.
Neste momento é: rumos diferentes, vidas diferentes, caminhos diferentes... Tudo diferente, sem perpendiculares pelo meio, nem rotundas, nem cruzamentos...
A vida é irónica... Dá e tira num piscar de olhos.
Fica o porquê sem resposta. E ficamos nós a pensar que talvez, a culpa seja nossa!!
A culpa é minha?!
Talvez... A primeira opção foi minha... E tracei o caminho.
Como tu dizes: foi uma opção, agora tenho de aguentar.
Esta tua frase baralhou-me tanto... Tem tantos sentidos... E talvez seja por isso que me meti nesta embrulhada... Como desembrulhar?! Não faço a minima ideia... Mas os nós hão-de acabar por se desatar...

Mas afinal... Não foi assim tão dificil!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Regresso ao mesmo....

Regressei hoje, depois de um fim de semana prolongado no Minho.
Fui para longe para pensar, mas o longe não foi suficientemente longe.
Tentei e tentei e tentei... E não me consigo desligar. Fecho os olhos e assaltam-me imagens que preferia esquecer. No peito fica um aperto tão forte que quase não consigo respirar.
Eu juro que tento e que quero afastar-me... Mas é tão dificil...
É uma luta diária! É uma luta tão cansativa... Que quase me apetece desistir, baixar os braços e deixar-me ir... Aniquilar-me e aniquilar o que sinto, só para não perder...
Mas já perdi... O que é que posso evitar perder, se já perdi tudo?

Estupidamente criei sonhos e ilusões, baseados não sei no quê... E que resultaram no belo turbilhão que aqui se encontra.
Na realidade... Eu só quero desaparecer daqui para fora... Sinto necessidade de me curar, de cicatrizar as feridas... Mas ao mesmo tempo, o meu lado masoquista, obriga-me a prefurar as feridas e fazê-las sangrar ainda mais...

A minha incapacidade de admitir o que sinto, de falar, de pedir, de decidir, de assumir... Faz-me perder coisas, pessoas, situações, oportunidades que poderiam ser muito boas para mim...

Mas para variar... Fico sozinha no meu canto, refugio-me e sofro...

sábado, 5 de dezembro de 2009

Seguir em frente.

"Um copo" que se parte no silêncio da noite, deixando para trás palavras trocadas, sentidas...
Sentidos apurados, que se perdem na réstea de um momento e que nada os fará recuperar...
Tempo curto e vontades que despertam, sem no entanto nunca acabar por saciar...
E um término, rápido, quase frio... Para a memória não atraiçoar...
Um buraco e um vazio.... Um caminho longo e distante...
Uma caminhada preserverante, Só, mas confiante.

Seguir em frente.