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sábado, 12 de dezembro de 2009

Mas afinal... Não foi assim tão dificil!

Pensei que fosse mais dificil ver-te ou estar contigo...
Pensei que talvez não fosse suportar a dor que sinto no fundo do peito, o facto de não poder ter manifestações de carinho... Mas por incrivel que pareça, não foi assim tão dificil.
Na realidade... Acho que já me resignei.
Sei o que sinto, também sei que não é o mesmo que sentes, mas por incrivel que pareça, já não importa. não vais estar cá para me ver, ou para ter manifestações de carinho para comigo... Ou para te preocupares e dizeres tudo o que te passa pela cabeça, sem pensares.
Realmente nem passado, nem presente, nem futuro. Simplesmente não tinha de ser e não tinha mesmo de ser.
Atropelámo-nos um ao outro, sem contar. Atravessámo-nos no caminho um do outro e nem nos apercebemos do que se passava em cada um de nós.
Eu precisava e preciso de crescer, tu tens outros horizontes, que não seriam alcançáveis para mim. Não vi nada, por ignorância ou pura estupidez.
Neste momento é: rumos diferentes, vidas diferentes, caminhos diferentes... Tudo diferente, sem perpendiculares pelo meio, nem rotundas, nem cruzamentos...
A vida é irónica... Dá e tira num piscar de olhos.
Fica o porquê sem resposta. E ficamos nós a pensar que talvez, a culpa seja nossa!!
A culpa é minha?!
Talvez... A primeira opção foi minha... E tracei o caminho.
Como tu dizes: foi uma opção, agora tenho de aguentar.
Esta tua frase baralhou-me tanto... Tem tantos sentidos... E talvez seja por isso que me meti nesta embrulhada... Como desembrulhar?! Não faço a minima ideia... Mas os nós hão-de acabar por se desatar...

Mas afinal... Não foi assim tão dificil!

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