Sei que já não escrevo há muito tempo...
Irónicamente começou a tocar "Easy" dos Faith No More, na M80, e eu dou por mim a viajar no tempo.
Dou comigo com um sorriso delicioso no rosto, pela simples evocação de memórias calorosas e também corre uma lagrimita por saber que tempos desses não voltarão a aparecer na minha vida.
Têm sido uns dias saudosistas, estes que têm passado por mim, como diria alguém que conheço: Deve ser da Lua!
Tenho-me perguntado tantas vezes onde é que estava há um ano atrás e dou comigo a ver que a vida deu uma volta de 360º e que estou exactamente no mesmo sítio.
E penso no quão assustador isso é. Deveria estar numa altura totalmente diferente da minha vida... A fazer coisas diferentes, a ser jovem, a viver, a conhecer... E não. Isso assusta-me, porque aliás, já me assustava antes. E cada vez mais me vai assustar, porque simplesmente me sinto incapaz de tomar as rédeas do meu destino.
O que hei-de fazer?
Tenho-me sentido ligeiramente triste, outra vez.
Uma salada de poetas, de músicos, de emoções, de tristezas e desabafos. É o meu mundo!
welcome
partilhem!
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sábado, 24 de julho de 2010
domingo, 31 de maio de 2009
Quem sou eu?
Dou comigo a perguntar quem sou eu, sistemáticamente.
E não encontro resposta...
Tenho amigos que dizem que não sou o que era, pessoas que acabo por magoar de forma inconsciente.
Sinto-me doente, extremamente triste.
Sinto vontade de me enclausurar em casa, de forma a não trazer mal a ninguém.
Estou a precisar de sair daqui, e talvez, de não regressar...
E não encontro resposta...
Tenho amigos que dizem que não sou o que era, pessoas que acabo por magoar de forma inconsciente.
Sinto-me doente, extremamente triste.
Sinto vontade de me enclausurar em casa, de forma a não trazer mal a ninguém.
Estou a precisar de sair daqui, e talvez, de não regressar...
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Arrependimento? Não!
Vagueio pelas noites da cidade, perguntando-me se pensas em mim.
Será que o arrependimento, surgio ao final de umas horas?
Ou talvez, apenas o interesse se tenha esfumado no ar?
Terás pensado que tudo foi repentino?
De que me vale pensar, se não encontro respostas às minhas perguntas?
Sei que não me arrependi, de me ter deixado levar pelo impulso.
Sei também, que muitas vezes a Razão, me impediu de viver coisas que até poderiam ter sido boas para mim.
Desta vez, decidi, plenamente consciente das minhas capacidades, que me iria deixar levar.
De que adiantava fugir à vontade?!
A realidade é que sabia, que poderia acontecer mais cedo ou mais tarde.
E isto não tem um pingo de convencimento, mas sim apenas uma leitura profunda e cautelosa de todos os sinais.
Sei que jamais me deixei levar assim, e de adormecer nos braços de alguém que não é "meu".
Foi uma novidade, fresca e reconfortante.
Uma descoberta, se é que o posso chamar assim.
Sim, uma descoberta dos sentidos e do tacto.
Da personalidade e da capacidade de oratória.
Um trocar de ideias e de tactos, ao de leve e ao mesmo tempo de forma profunda.
Na realidade... Não pensei ter coragem, para me deixar levar.
Mas fui capaz de o fazer, pelo meio da inebriez do álcool, e da energia que se encontrava no ar. Mais forte, do que se pensava.
Quando dei por mim... Já me tinha atirado de cabeça...
Correspondeste e foste mais além, mais do que eu poderia pensar.
Apenas sei que me senti segura.
No fundo, não era isso que eu procurava?!
Uma sensação de segurança...
Sim! E encontrei-a.
Espantosamente, perto, ali, em ti!
Será que o arrependimento, surgio ao final de umas horas?
Ou talvez, apenas o interesse se tenha esfumado no ar?
Terás pensado que tudo foi repentino?
De que me vale pensar, se não encontro respostas às minhas perguntas?
Sei que não me arrependi, de me ter deixado levar pelo impulso.
Sei também, que muitas vezes a Razão, me impediu de viver coisas que até poderiam ter sido boas para mim.
Desta vez, decidi, plenamente consciente das minhas capacidades, que me iria deixar levar.
De que adiantava fugir à vontade?!
A realidade é que sabia, que poderia acontecer mais cedo ou mais tarde.
E isto não tem um pingo de convencimento, mas sim apenas uma leitura profunda e cautelosa de todos os sinais.
Sei que jamais me deixei levar assim, e de adormecer nos braços de alguém que não é "meu".
Foi uma novidade, fresca e reconfortante.
Uma descoberta, se é que o posso chamar assim.
Sim, uma descoberta dos sentidos e do tacto.
Da personalidade e da capacidade de oratória.
Um trocar de ideias e de tactos, ao de leve e ao mesmo tempo de forma profunda.
Na realidade... Não pensei ter coragem, para me deixar levar.
Mas fui capaz de o fazer, pelo meio da inebriez do álcool, e da energia que se encontrava no ar. Mais forte, do que se pensava.
Quando dei por mim... Já me tinha atirado de cabeça...
Correspondeste e foste mais além, mais do que eu poderia pensar.
Apenas sei que me senti segura.
No fundo, não era isso que eu procurava?!
Uma sensação de segurança...
Sim! E encontrei-a.
Espantosamente, perto, ali, em ti!
sábado, 18 de abril de 2009
Desabafos
O que acontece quando as pessoas se desinteressam tanto, ao ponto de simplesmente, já não querer saber?!
Como é que algo chega a um ponto de tal letargia, que já nada importa?!
Porque é que por vezes Sentir se torna em algo tão complicado; assim como Não Sentir também se torna tão complicado?
Sinto um cansaço profundo, uma impotência liderada por uma apatia profunda. Não consigo sentir vontade para nada.
Nada faz sentido para mim...
Não consigo fazer raciocínios lógicos. Não encontro explicação para o que estou a sentir. Não é Amor, mas a sensação de vazio que fica quando se acaba uma relação. Fica um vazio que foi ocupado muito tempo, por uma só pessoa. Uma pessoa que era companheira, amiga, parceira, um porto seguro, no fundo era o nosso refúgio.
Mas... Nem tudo dura para sempre. E chega uma altura em que é necessário seguir em frente e ter esperança que os "compartimentos" que ficaram vazios se preencham com outras coisas: com trabalho, com amigos, com hobbys; tudo o que o que possa aparecer para distrair a mente.
É necessário contornar a apatia e o mal estar... Mas é tão difícil, quase que sinto que é impossível...
Sinto um esgotamento emocional tão grande... E ao mesmo tempo uma carência tão grande de afecto...
O que fazer? O que pensar? Como agir?
Nada me ocorre...
Sempre disse que o tempo é o melhor conselheiro e que ajuda a curar os maiores males... Então porque será que sinto que o tempo não me está ajudar? Ainda que tenha passado pouco tempo, deveria sentir-me um pouco mais feliz do que me sinto agora. na realidade sinto-me um pouco triste. Mas não estou arrependida. Sinto falta de muitas coisas, mas não sou capaz de voltar com uma decisão atrás, apenas porque me sinto profundamente Só.
Sinto que as oportunidades, as chamadas "portas abertas", passaram por mim e que eu não soube aproveitar, e chego à conclusão que para mim não devem estar destinadas "janelas".
Fico eu e apenas eu , no meu mundo, à espera que algo apareça e me seduza... Algo como um pôr-do-sol, numa tarde de Verão, ou um céu estrelado em noite de Lua cheia.
Espero não me sentir Só para sempre...
Como é que algo chega a um ponto de tal letargia, que já nada importa?!
Porque é que por vezes Sentir se torna em algo tão complicado; assim como Não Sentir também se torna tão complicado?
Sinto um cansaço profundo, uma impotência liderada por uma apatia profunda. Não consigo sentir vontade para nada.
Nada faz sentido para mim...
Não consigo fazer raciocínios lógicos. Não encontro explicação para o que estou a sentir. Não é Amor, mas a sensação de vazio que fica quando se acaba uma relação. Fica um vazio que foi ocupado muito tempo, por uma só pessoa. Uma pessoa que era companheira, amiga, parceira, um porto seguro, no fundo era o nosso refúgio.
Mas... Nem tudo dura para sempre. E chega uma altura em que é necessário seguir em frente e ter esperança que os "compartimentos" que ficaram vazios se preencham com outras coisas: com trabalho, com amigos, com hobbys; tudo o que o que possa aparecer para distrair a mente.
É necessário contornar a apatia e o mal estar... Mas é tão difícil, quase que sinto que é impossível...
Sinto um esgotamento emocional tão grande... E ao mesmo tempo uma carência tão grande de afecto...
O que fazer? O que pensar? Como agir?
Nada me ocorre...
Sempre disse que o tempo é o melhor conselheiro e que ajuda a curar os maiores males... Então porque será que sinto que o tempo não me está ajudar? Ainda que tenha passado pouco tempo, deveria sentir-me um pouco mais feliz do que me sinto agora. na realidade sinto-me um pouco triste. Mas não estou arrependida. Sinto falta de muitas coisas, mas não sou capaz de voltar com uma decisão atrás, apenas porque me sinto profundamente Só.
Sinto que as oportunidades, as chamadas "portas abertas", passaram por mim e que eu não soube aproveitar, e chego à conclusão que para mim não devem estar destinadas "janelas".
Fico eu e apenas eu , no meu mundo, à espera que algo apareça e me seduza... Algo como um pôr-do-sol, numa tarde de Verão, ou um céu estrelado em noite de Lua cheia.
Espero não me sentir Só para sempre...
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Decisões
Por vezes, é necessário tomar decisões, que implicam toda a nossa calma e discernimento, compreensão e paciência.
Por vezes torna-se complicado encontrar um equilíbrio, por vezes tudo é difícil quando perdemos a nossa estabilidade.
O que nos suporta, o que nos aconchega, o que cuida de nós, o que nos dá carinho... O nosso segundo Eu!
É preciso ter força e segurança para caminhar em frente.
Mesmo sabendo que nos magoamos e que magoamos quem gostamos muito.
E a vida é assim... E continua assim...
Por vezes torna-se complicado encontrar um equilíbrio, por vezes tudo é difícil quando perdemos a nossa estabilidade.
O que nos suporta, o que nos aconchega, o que cuida de nós, o que nos dá carinho... O nosso segundo Eu!
É preciso ter força e segurança para caminhar em frente.
Mesmo sabendo que nos magoamos e que magoamos quem gostamos muito.
E a vida é assim... E continua assim...
segunda-feira, 30 de março de 2009
Suicídio
Chegou a hora...
Respiro fundo...
Absorvo o último golo de ar...
O último sopro de vida...
O último pôr-do-sol...
O Tejo está a brilhar...
E a 25 de Abril parece a ponte de San Francisco...
Coragem... E finalmente...
O salto para o vazio...
Abro os braços, tal como Jesus
Pregado na cruz...
Entrego o meu corpo
Ao infinito do rio.
Tenho tempo de ver a minha vida...
De forma sequencial...
Longas e curtas metragens...
Rezo para não chegar a nenhuma das margens...
Rezo para que a água leve o meu corpo,
E para ele se perder na imensidão...
Espero que ninguém o encontre...
Nada seria mais degradante!
O embate...
O choque... E o frio...
E finalmente....
O silêncio e a solidão...
Aqui, sinto-me feliz!
Respiro fundo...
Absorvo o último golo de ar...
O último sopro de vida...
O último pôr-do-sol...
O Tejo está a brilhar...
E a 25 de Abril parece a ponte de San Francisco...
Coragem... E finalmente...
O salto para o vazio...
Abro os braços, tal como Jesus
Pregado na cruz...
Entrego o meu corpo
Ao infinito do rio.
Tenho tempo de ver a minha vida...
De forma sequencial...
Longas e curtas metragens...
Rezo para não chegar a nenhuma das margens...
Rezo para que a água leve o meu corpo,
E para ele se perder na imensidão...
Espero que ninguém o encontre...
Nada seria mais degradante!
O embate...
O choque... E o frio...
E finalmente....
O silêncio e a solidão...
Aqui, sinto-me feliz!
terça-feira, 24 de março de 2009
Morte...
Sinto a vida a escapar-se-me por entre os dedos,
O último sopro já foi á horas.
Que vaga de frio...
Porque me sinto a tremer assim?
É a morte que me procura?
Que quer ela de mim?
Acho que a vou deixar levar-me...
A sua voz é tão doce,
Como os seus dedos são gelados.
Porque me aperta ela a garganta?
Sinto-me a definhar...
Estou assustada...
Eu luto e luto contra isto...
Preciso de acordar,
Necessito de respirar...
Mas nada acontece...
Porquê?
Vou desistir...
Já não riu, já não me divirto...
Falta-me a vontade para tudo...
Vou sucumbir...
Ao desejo de sumir...
Vou contigo...
Morte, companheira, amiga...
Cuida de mim...
Porque eu sei que é melhor assim!
O último sopro já foi á horas.
Que vaga de frio...
Porque me sinto a tremer assim?
É a morte que me procura?
Que quer ela de mim?
Acho que a vou deixar levar-me...
A sua voz é tão doce,
Como os seus dedos são gelados.
Porque me aperta ela a garganta?
Sinto-me a definhar...
Estou assustada...
Eu luto e luto contra isto...
Preciso de acordar,
Necessito de respirar...
Mas nada acontece...
Porquê?
Vou desistir...
Já não riu, já não me divirto...
Falta-me a vontade para tudo...
Vou sucumbir...
Ao desejo de sumir...
Vou contigo...
Morte, companheira, amiga...
Cuida de mim...
Porque eu sei que é melhor assim!
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