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quinta-feira, 21 de maio de 2009

Arrependimento? Não!

Vagueio pelas noites da cidade, perguntando-me se pensas em mim.
Será que o arrependimento, surgio ao final de umas horas?
Ou talvez, apenas o interesse se tenha esfumado no ar?
Terás pensado que tudo foi repentino?

De que me vale pensar, se não encontro respostas às minhas perguntas?
Sei que não me arrependi, de me ter deixado levar pelo impulso.
Sei também, que muitas vezes a Razão, me impediu de viver coisas que até poderiam ter sido boas para mim.
Desta vez, decidi, plenamente consciente das minhas capacidades, que me iria deixar levar.
De que adiantava fugir à vontade?!
A realidade é que sabia, que poderia acontecer mais cedo ou mais tarde.
E isto não tem um pingo de convencimento, mas sim apenas uma leitura profunda e cautelosa de todos os sinais.

Sei que jamais me deixei levar assim, e de adormecer nos braços de alguém que não é "meu".
Foi uma novidade, fresca e reconfortante.
Uma descoberta, se é que o posso chamar assim.
Sim, uma descoberta dos sentidos e do tacto.
Da personalidade e da capacidade de oratória.
Um trocar de ideias e de tactos, ao de leve e ao mesmo tempo de forma profunda.
Na realidade... Não pensei ter coragem, para me deixar levar.
Mas fui capaz de o fazer, pelo meio da inebriez do álcool, e da energia que se encontrava no ar. Mais forte, do que se pensava.
Quando dei por mim... Já me tinha atirado de cabeça...
Correspondeste e foste mais além, mais do que eu poderia pensar.
Apenas sei que me senti segura.

No fundo, não era isso que eu procurava?!
Uma sensação de segurança...
Sim! E encontrei-a.
Espantosamente, perto, ali, em ti!

3 comentários:

  1. Às vezes as coisas não acontecem como gostariamos...

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  2. Acho que quase nunca acontecem, mas quando acontecem, nem que seja uma vez, paga-se nessa vez e distruta-se o máximo.

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