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sábado, 3 de outubro de 2009

Desejo...

E o que é o desejo?

Uma série de impulsos e de vontades?
E são controláveis?
Ou são incontroláveis?

Durante muito tempo, considerei o desejo como algo inalcansável, ou seja, só desejamos o que não podemos ter... O conceito de "o fruto proibido, é o mais apetecido".
E afinal... Quando conseguimos o que queremos? É correcto? Estaremos a fazer o que é o mais certo? Então, mas se é o que queremos e gostamos, qual é o problema? O conceito de "só vivemos uma vez".

No fundo... O desejo, é o "sentimento" mais animalesco que o ser humano tem. E digo isto, porque o ser humano não controla as suas vontades; ou pelo menos, se consegue controlar, nunca é totalmente, porque chega a um ponto em que cede ás vontades, e todas as suas decisões e convicções, vão por água a baixo.
Será que as pessoas se atropelam umas às outras e ás suas vidas, para realizarem os seus desejos?
Será que as pessoas não se importam com o que se passa à sua volta, desde que consigam satisfazer o seu desejo?

Creio que satisfazer os nossos desejos, as nossas pulsões e vontades, deve ser um extâse.
Nalguns casos, deve ser mesmo uma sensação de excitação, como se a pessoa estivesse drogada ou alcoolizada... Mas está alegre, sente-se bem, sente-se capaz de tudo... É melhor sensação do mundo.
Devemos viver assim? Será que toda a gente vive assim? Como se tivesse uma corda no pescoço, que vai apertando, apertando, apertando... E decide viver na adrenalina da corda bamba? Sabendo que tudo pode rebentar de um momento para o outro?

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