Assim se inicia a história de um coração dividido, entre quem já tinha e quem o começou a querer:
"Passaram-se anos de conversas, de partilhas e de boleias de carro; até que uma noite ao som de uma música de fundo, que de tão insignificante, não ficou na memória, se inicia uma troca de gostos gastronómicos: "A massa com o queijo..."
Trocam-se olhares, e inconscientes toques na mão... Fica um clima no ar, e alguém que salienta: "Quem passar por aqui, o que irá pensar?"
Dá-se a primeira troca de mensagens, entre um "bom apetite", e um "janta por mim", até a um "beijo doce" e um "és linda, doce!".
Inicia-se um belo... Romance?! Será esta a palavra?! Platónico ou real, não se sabe. Apenas consta que algo aconteceu...
Entre jantares de amigos e saídas à noite, passeios pela marginal e jantares a dois, escapadelas para fumar cigarros, conversas que se estendiam pela madrugada a dentro e trocas intermináveis de mensagens... Algo foi surgindo, e confundindo, um dos corações.
Algo que parecia tão simples e tão impossível, de repente se torna real e desejável, mas o coração já estava ocupado, e coitado, teve de escolher...
Apesar da paz que lhe foi dada a conhecer, de toda a beleza e empatia que encontrou, o coração opta por quem já lá morava.
No entanto... O coração começa a definhar, ao perceber que quem o queria já não sente o mesmo fascínio, e que o tempo de espera terminou.
O coração sente-se triste e sozinho, apesar da sua escolha, porque algo no seu interior ficou.
Uma ponta de saudade, um misto de desejo e ternura, um amor inexplicável, um laço de doçura?! Nem ele sabe, nem quem o queria; o que apenas se sabe é que o coração escolheu o que pensava, ou não, que queria. E assim terminou, uma história bem curta.
O coração ficou com quem escolheu, e quem o queria, um outro coração escolheu."
Para sempre travado, é só o que consigo dizer... para SEMPRE! :)
ResponderEliminarPara sempre cravado, é só o que consigo dizer... para SEMPRE! :)
ResponderEliminarUma vez que querias dizer cravado, em vez de travado... :P
ResponderEliminarExitem muitas coisas que nos ficam cravadas no coração, e por vezes não sabemos lidar com elas... É preciso o tempo passar e embalar-nos nos seus braços, para as coisas passarem a fazer parte de nós, sem estarem só cravadas no nosso coração... E também pode passar muito tempo, e o tempo não curar nada...
Acho que depende de cada pessoa.