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terça-feira, 17 de março de 2009

Casa de Sonho


E eu sonhei....

Com uma linda casinha, toda ela de pedra e amarelinha, as janelas e as portas todas elas verdinhas. O caminho, que levava à casinha, é todo feito de pedrinhas, que são pequenos seixos cheios de cores, e a circundar o caminho, flores de todas as cores e todos os cheiros que a imaginação permite à existência.
Em redor da casinha, um enorme jardim, com alguns pinheiros e muitos canteiros; entre rosas, cravos, gerberas, gardénias, amores-perfeitos, girassoís... Milhares de borboletas coloridas a esvoaçar e a abrilhantar o lindo jardim daquela casinha.
Nas traseiras da casinha, existia um enorme laguinho, cheio de peixes cor-de-laranjas. No meio do laguinho está uma fonte, sempre a jorrar água fresca, como se de uma nascente se tratasse.
E tudo isto eu vi, num dia de céu azul, sem uma única nuvem no céu, nem uma simples brisa inundava o ar; apenas o sol brilhava com todo o seu esplendor e espalhava a sua luz e todo o seu calor.

Todas as paredes da casinha eram de um amarelo clarinho, enquanto o seu tecto era de uma cor nívea, o seu chão de madeira clarinha toda envernizada, que nem apetecia pisar, com medo de estragar.
À entrada da casinha, um enorme hall com um móvel de madeira escura, que em cima tinha imensas fotografias da família, um enorme espelho e um bengaleiro, um pote para pôr os chapéus-de-chuva e um enorme tapete que convidava a limpar os pés. De seguida uma porta toda ela de madeira brilhante com uma maçaneta dourada.
Por de trás da porta, temos a sala de estar, com a sua enorme lareira. No centro da sala o sofá de um amarelo torrado bonito, a fazer contraste com as paredes; todos os móveis da divisão eram de uma madeira escura, muito bonita. Com quadros de paisagens, fotografias da família, estantes cheias de livros, puffs espalhados e almofadões de cores brilhantes, mantas em cima dos sofás, revistas espalhadas em cima da mesa; era a divisão mais aconchegante da casa. Sim... Existia uma televisão, mas ninguém lhe dava muita importância.

Desta sala era possível passar para a sala de jantar, para o escritório e para os quartos que eram quatro, mas deles não vou falar. A sua decoração era muito pessoal, era como cada pessoa da família, muito especial.
A sala de jantar, com a sua mesa enorme e imponente, mesmo ao centro, para todos os membros da família e para os amigos; com o armário de madeira escura aonde estavam os pratos, copos e talheres, as toalhas e os guardanapos de linho, as loiças da mãe, da avó e da sogra; o aparador de madeira escura trabalhada, mesmo de baixo da janela, enorme e que deixava entrar toda a luz imponente do sol. Na parede, mais quadros de paisagens e uma réplica da "Última Ceia". O que só mostrava a Fé desta família. E por último, o escritório.
O local sagrado da casa, com a secretária de madeira negra no centro atufalhada de papéis, e as poltronas de pele escura, as prateleiras cheias de livros, que rodeavam a divisão. A enorme varanda, por trás da secretária, era a única fonte de calor para aquela divisão.

A grande particularidade desta casa, era estar numa falésia, como a da fotografia acima. As janelas tinham vista para o mar, logo... Quando chegava o final da tarde, a família toda juntava-se para ver o Sol mergulhar no mar. E não havia vista mais bela do que esta, porque a paz que transmitia era única.

E assim se tornou, a bela casinha, numa Casa de Sonho.

Talvez um dia venha a ser real... Quem sabe...!

4 comentários:

  1. LINDO!!! :)

    Tal e qual como imaginaste, fantástico! :)

    Sabes uma coisa? O sonho que se torna realidade, quem sabe...?

    Uma coisa, escreves tão bem... :)

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  2. Está quase perfeita, forass!! Esqueci-me da cozinha!! :S
    Para alguém que adora a gastronomia, foi uma falha grave, não concordas?!
    Não me considero assim tão boa "escritora", mas obrigada pelo elogio! ;)

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  3. Ah pois é!!

    Pelo que vi é térrea... ou não?

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  4. Sim... Ficou térrea. Numa falésia.. Não fazia sentido ter dois andares... Ia estragar a beleza do local...

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