A noite vem poisando devagar
Sobre a Terra, que inunda de amargura...
E nem sequer a benção do luar
A quis tornar divinamente pura...
Ninguém vem atrás dela a acompanhar
A sua dor é cheia de tortura...
E eu oiço a Noite imensa, soluçar!
E eu oiço soluçar a Noite escura!
Porque és assim tão escura, assim tão triste?!
É que talvez, ó Noite, em ti existe
Uma saudade igual à que eu contenho!
Saudade que eu sei donde me vem...
Talvez de ti, ó Noite!... Ou de ninguém!...
Que eu nunca sei quem sou, nem o que tenho!!
Já a minha mãezinha diz: A noite é má conselheira. Mas eu nem sempre sigo os conselhos da minha mãezinha. :)
ResponderEliminarEu nunca achei que a noite fosse má conselheira!
ResponderEliminarSegundo um amigo... A Razão é que se torna má conselheira, quando está muito presente.
O que será, afinal?!