Horas que passam...
Apenas a embriaguês me deixa falar,
Apenas ela me permite delirar,
Sonhar com o que passou, entre olhares que acordam.
Tu... Fazes-me acordar para a realidade,
Fazes-me ver o que perdi,
O sentido, o Norte, a ti...
A minha alma sente-o, com toda a profundidade!
Ficam as tremuras, os arrepios, as lágrimas, cá,
Bem dentro, bem fundo de mim.
Um silêncio, um final assim,
Não dá direito a um: Até já!
Doí-me, dilacera-me alma, ver-te feliz, contente
Quero partir, sair daqui, desaparecer...
Quero desvanecer-me no ar, quero-me perder...
Quero esquecer tudo o que passou e que me deixa descontente...
Não te quero afastar, mas é melhor para mim...
Fazes-me bem e fazes-me mal.
Nunca me tinham feito sentir tão banal...
Hoje senti que foi o Fim!
Fim duma etapa, ainda faltam muitas outras até ao verdadeiro fim: A morte!
ResponderEliminarMas mesmo assim, continua-se, sem parar.
Até já? Bem, pode ser: até logo. :)
Suponho que daí o até logo, ultimamente.
ResponderEliminarNa realidade, quando é que leste este poema?!
Só hoje?!
A vida continua...
A minha está agora a começar, novamente! :)
Sim, só hoje.
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