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terça-feira, 24 de agosto de 2010

"Vai uma queca?" - Miguel Dias

Estava para aqui eu a verificar a frase do Miguel Dias, no seu livro "Vai uma Queca?":

"Mentira e traição; as duas andam sempre aliadas! Trair alguém de quem se gosta, é matar à partida o princípio que devia ser sagrado, que dá pelo nome de amor.

E quando se acredita que o amor existe, não há lugar para a traição.
A traição é o primeiro e derradeiro sinal de que o amor está a morrer."

Embora parte de mim, concorde, outra parte acha que as coisas não são tão preto no branco, há zonas cinzentas.
Ora bolas... Mas afinal, quem é que eu quero convencer?!
Ele tem toda a razão, o que por vezes acontece é que as pessoas não têm a devida coragem para assumirem, a si mesmas e aos outros, que a relação já acabou.
E ás vezes... Isso pode demorar muito tempo...

domingo, 22 de agosto de 2010

"Hora de Almoço" - Tiago Rebelo

Esta é uma "crónica" que existe na Revista do Correio da Manhã, aos Domingos. Esta "crónica", que não é bem uma crónica, está inserida no capítulo "breves histórias".
Como poderei dizer... Apaixonei-me pelo que foi escrito, porque todos nós passamos por estas certezas, sem no entanto, termos coragem para as enumerar...

"Ele entra no restaurante à hora de almoço e procura-a no meio das mesas todas iguais vistas de relance. Ela levanta o braço a fazer-lhe sinal. Aproxima-se da mesa, tira o casaco, enquanto ela simula um protesto por não a ter localizado sem a sua ajuda. Dá para me reconhecer?, diz a brincar. Ele senta-se. Ali está de novo a rir-se com ela e a pensar como é bom voltar a vê-la. Há quanto tempo não nos víamos?, pergunta, pensativo. Ela faz uma expressão engraçada, um encolher de ombros, ainda há dias nos vimos, lembra-o, demasíados, pensa. Demasíados, diz ele. Já não se vêem com a mesma frequência de antes, quando largavam tudo o que estavam a fazer para correrem ao encontro um do outro a qualquer hora do dia. Agora só se encontram a espaços. Já não estão juntos. E no entanto, ele está a ouvi-la, a olhá-la nos olhos, e a pensar um dia vou casar contigo. Ela não pensa isso, ou prefere não pensar porque não quer ter uma desilusão.
Falam das suas vidas, dos problemas profissionais, disto e daquilo, menos do que os traz sempre de volta um ao outro. Não falam disso, mas sabem o que ambos pensam disso. Outrora estavam apaixonados e não havia nada neste mundo capaz de os impedir de se quererem, mas houve um  momento em que o amor acabou por ceder ás dificuldades que os afastavam. Ele teria feito tudo por ela, mas ela só queria segurança, uma vida sem complicações, e não acreditou que o amor fosse suficiente. A paixão passa, fica a razão, fria e calculista.
O empregado interrompe-os, serve os pratos que ela encomendou enquanto esperava por ele. Há uma pausa na conversa. Ele distrai-se momentaneamente, olhando em redor. O restaurante está cheio. Ao fundo, repara, uma cara conhecida da televisão almoça com a família; duas mesas ao lado, um casal acende um cigarro. O empregado retira-se, voltam a ficar sozinhos. Retomam a conversa, animados por um tema qualquer, enquanto comem com o tempo contado, com a vida pendente do que não dizem.
Saem do restaurante já atrasados para o trabalho, caminham um pouco, lado a lado, até os seus caminhos se separarem. Despedem-se, ele segura-a um segundo pela aba do casaco, como não querendo deixá-la ir. Dizem adeus, até depois. Ele vai a pensar que quer ser feliz com ela. Ela vai a pensar que quer ser feliz o tempo todo. Deixam-se, felizes pela hora que tiveram, mas ainda assim estão a afastar-se pelas razões práticas da vida que persistem em negar-lhes o que um dia os juntou."

Não é a vida de todas as pessoas que se cruzam, e que por algum motivo acabam por se afastar do nosso caminho?!
Ou então não se afastam, mas não permanecem da mesma forma, connosco.

sábado, 21 de agosto de 2010

Cry 4 Love

No one can love me the way that you do
Yeah, I was the captain of my own ship of fools
I fled to the ocean, I aimed for the stars
So your face was a light that kept me saved from the dark
So I say please, say please

Girl, you see me smiling
Girl, I'm singing words of joy to the world
Between the lines it's hidden in the smile
Can't you hear a cry for love

I jumped to the water, I swam to the shore
Turned up at your doorstep, I slept on your floor
I woke up in panic, I dreamt you were gone
You're gone, you're gone
I stood there in silence with the damaged I've done
But now it's done, it's done so

Girl, you see me smiling
Girl, I'm singing words of joy to the world
Between the lines it's hidden in the smile
Can't you hear a cry for love

I'll keep on smiling
Girl I'll keep on playing my songs to the world
Between the lines it's hidden in the smile
Can't you hear a cry for love

A cry for love
A cry for love
A cry for love

Girl, you see me smiling
Girl, I'm singing words of joy to the world
Between the lines it's hidden in the smile
Can't you hear a cry for love

I'll keep on smiling
Girl, I'll keep on playing my songs to the world
Between the lines it's hidden in the smile
Can't you hear a cry for love

Can't you see the smile
Can't you hear a cry for love

It's hidden in the smile
Can't you hear a cry for love

David Fonseca

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Leaving on a Jet Plane - John Denver

"All my bags are packed I'm ready to go
I'm standin' here outside your door
I hate to wake you up to say goodbye
But the dawn is breakin' it's early morn
The taxi's waitin' he's blowin' his horn
Already I'm so lonesome I could die

So kiss me and smile for me
Tell me that you'll wait for me
Hold me like you'll never let me go
Cause I'm leavin' on a jet plane
Don't know when I'll be back again
Oh babe, I hate to go

There's so many times I've let you down
So many times I've played around
I tell you now, they don't mean a thing
Every place I go, I'll think of you
Every song I sing, I'll sing for you
When I come back, I'll bring your wedding ring

So kiss me and smile for me
Tell me that you'll wait for me
Hold me like you'll never let me go
Cause I'm leavin' on a jet plane
Don't know when I'll be back again
Oh babe, I hate to go

Now the time has come to leave you
One more time let me kiss you
Close your eyes I'll be on my way
Dream about the days to come
When I won't have to leave alone
About the times, I won't have to say

So kiss me and smile for me
Tell me that you'll wait for me
Hold me like you'll never let me go
Cause I'm leavin' on a jet plane
Don't know when I'll be back again
Oh baby, I hate to go

Cause I'm leavin' on a jet plane
Don't know when I'll be back again
Oh babe, I hate to go"

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Nada...

... E o Sol despontou por entre as nuvens, e ninguém percebeu como é que isso aconteceu.
Não se ouvia um ruído.
O silêncio envolvia o ambiente, nem as folhas nos topos das árvores, mexiam...
Quase que seria um perfeito vazio.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Ai Ai Ai.... E perceber-se, não?!

È fantástico como existem coisas que vocês simplesmente não conseguem perceber, ou então não fazem um esforço, de todo, para o fazer.

Ninguém quer esquecer memórias, recordações ou mesmo imagens que nos assaltem a memória, há que perceber, ou melhor, é imperativo perceber, que tudo isso faz parte de nós, é componente do nosso ser, quer se queira quer não. São essas memórias, recordações, imagens que nos fazem, que nos transformam, que nos criam de novo quando assim tem de ser.

O que ás vezes acontece, é que é complicado afastar essas imagens por um determinado período de tempo, especialmente quando elas foram motivadas a surgir repentinamente e repetitivamente.

O que fazer?
Será que me expliquei e já está compreendido?

Eu jamais poderia esquecer fosse o que fosse, pois sou uma alma que vive no passado, recorro frequentemente ao passado para me refugiar e acreditar que era feliz.
Recordo com carinho tudo aquilo porque já passei, até mesmo pessoas com quem já não falo e com as quais não existe qualquer tipo de relação, continuo a guardar-lhes o carinho de tempos passados.

Quem me dera ter dois botões: um On e outro Off. Pois que se diz que seria perfeito!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Thoughts....

E foi mais uma noite sem dormir...
Será por causa do calor?! Ou por causa dos sonhos?!

Ontem acordei, praticamente, de hora a hora. Fui assaltada por uma série de imagens confusas, mas que me eram conhecidas... Recordações, talvez!
Não consegui evitar...
Sei que já ultrapassei muita coisa... Mas há coisas que simplesmente não dá para esquecer... É tão dificil, e todos os dias eu tento mais um bocadinho.
Era tão importante que as coisas se conseguissem pôr para trás das costas com um simples estalar de dedos.
Custa tanto conseguir respirar... E eu quero tanto respirar fundo, tão fundo de forma a sentir os pulmões a encher e encher, quase como se fossem rebentar...
Não percebo porque me sinto sufocar tão profundamente...
Será que alguma vez me vou sentir livre, como já me senti um dia?!