Uma salada de poetas, de músicos, de emoções, de tristezas e desabafos. É o meu mundo!
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domingo, 20 de abril de 2014
Hoje chorei e já não o fazia há muito tempo.
Aprendi a esconder a Dor de tal forma em mim, que às vezes até me esqueço que existe.
Hoje, o problema foi... Surgiram as memórias do que fomos em conjunto e do que poderiamos ter sido, as memórias do que nunca foi e do que nunca será.
E percebi que dói.
Dói como se fosse ontem, o momento em que terminámos, o momento em que eu fiz as malas e sai de casa, porque não dava para dividir espaço com a estranheza.
Foi como se fosse ontem, mas o ontem já foi há dois anos...
Dois anos que passaram por mim, não sei quando nem como; não sei como sobrevivi...
Não consigo justificar nenhuma das lágrimas, nem a dor que sinto, mas sei que por muito que eu queira que sejas feliz, sei que no dia que eu souber que encontraste alguém que te completa, vai ser o dia em que o meu coração se vai partir em mil pedacinhos, outra vez.
Estou cansada desta sensação de passar pela vida, sem a viver. Eu sei que a culpa é minha, porque não faço nada para modificar isso.. Mas se calhar demorei muito tempo para perceber que sem ti, a vida não faz muito sentido.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Quis muito mandar-te uma mensagem na sexta-feira, que dissesse só: would you like to be my valentine?
Mas não fiz. Parte de mim por medo da rejeição, outra parte de mim que sabe que te deve deixar ser feliz.
Sinto tanto a tua falta, e mandar-te uma mensagem tola a dizer que me lembrei de ti, como se nada fosse, como se não me lembrasse de ti todos os dias, é ridiculo e sem duvida não merece resposta nenhuma.
Tenho tantas saudades tuas, tantas.
Podia dar-te todos os motivos e razões, mas nenhuma seria totalmente verdade.
Sou cobarde. Só contigo é que eu soube o que era a coragem.
Sinto a falta de partilhar tudo contigo.
Sinto tudo, demasiado.
Acho que a tranquilidade se está a evaporar e que o turbilhão está a aparecer outra vez...
domingo, 2 de fevereiro de 2014
Desabafo
Hoje senti Paz, e foi graças a ti!
Sim, tudo está diferente, não creio que haja espontaniedade, mas existe um canto só nosso que felizmente nada nem ninguém corrompeu.
Percebi que tenho imensas saudades e que me fazes muita falta.
Percebi que se calhar não me vou sentir completa outra vez.
Percebi que és a unica pessoa com quem me apetece partilhar coisas, situações, momentos.
Constatei que perdi o meu chão, a minha âncora.
O erro foi meu, por depositar toda a minha confiança e a minha vida numa pessoa, em vez de ser em mim; mas a realidade é que nunca pensei que acabássemos assim.
Sei que quero que sejas feliz.
Sei que quero que as coisas resultem para ti, naquilo que quiseres ou que a vida reservou para ti.
Sei que gostava que voltásses, mas se calhar não é isso que está reservado para ti.
Sei que tenho medo do dia que digas que conheceste alguém, porque vai ser o dia que vou sentir que realmente te perdi.
Sei que o teu bem estar é muito importante para mim.
Sei que precisaste de o fazer, e ignoro as vozinhas na minha cabeça que tentam pôr-me contra ti.
Sei que sou egoista, porque achei que estarias sempre ali para mim.
Sei que sou rabugenta, e exigente.
Sei que nâo arrisco por nada, que sou uma cobarde.
Sei que não faço surpresas.
Sei que não me dou na totalidade.
Sei que tenho mau feitio.
Sei que sou preguiçosa.
Mas por ti arrisquei tudo.
E há dias em que continuo sem querer acreditar que tudo isto aconteceu.
Já passou tanto tempo, e pensar em nós, ainda me faz chorar.
Já não é aquele choro compulsivo e que doía imenso, e que quase parecía que o coração ia explodir dentro do peito.
Agora é um choro tranquilo, as lágrimas correm só e dura pouco tempo.
É apenas a constatação do quanto fui feliz, penso eu.
Hoje foi bom. Hoje foi muito bom.
Vais-te embora e eu vou sentir a tua falta, outra vez.
Mas desde que estejas bem, isso é que é o importante.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Dias..
E passo os dias nisto..
Gosto, não gosto.; sinto a falta, não sinto; tenho saudades, não tenho; fazes-me mal, não fazes...
E ando eu neste meio termo, sem saber bem para onde me virar.
Ando cansada, durmo mal, apetite, vou perdendo e vai voltando.
Sinto-me um autómato. Tudo é automatizado, nada é genuino, nem uma gargalhada, nem um sorriso. Sinto que é tudo um esgar.
Não sei para onde foi a vontade de viver, a vivacidade que eu tinha. Parece que tudo se desvaneceu. É tudo uma obrigação.
Só me consigo irritar...
E só trabalho. Só estou bem a trabalhar, por mais cansada que esteja, por mais exausta que esteja... Só trabalho, para não pensar.
Vai haver um dia que vou cair para o lado, eu sei, mas pode ser que nesse dia eu tenha uma epifania e perceba tudo!!
domingo, 19 de janeiro de 2014
Pseudo-carta...
Não consigo compreender esta sensação de vazio. Ou se calhar não quero perceber.
Ainda choro quando penso em nós, e nas coisas que fizemos e nos passeios que demos, nos momentos que partilhamos.
Sinto que ficou tanta coisa por fazer... Será que devia ter lutado mais?! Se calhar tiveste razão... Tive medo de tentar, tive medo que as coisas não dessem certo, outra vez.
E perdi-te. Eu sempre disse que ia acabar por perder-te.
Se calhar nem deviamos ter tentado da primeira vez, mas sabes que mais?! Não me arrependo de nada! Nada! Arrisquei e se calhar arriscaria tudo outra vez. Porque fui feliz contigo, como sei que não fui com mais ninguém. E quando penso em tantas memórias (porque foi só isso que restou), continua a doer-me.
Ando tão cansada de tentar manter-me à tona, de sobreviver. Como é a que a vida se torna numa selva?!
A sério, como é que é possivel ser tão dificil, respirar?!
Nem consigo enviar-te uma estupida de uma mensagem sem pensar 200 vezes antes e acabar por não mandar porque não quero perturbar a tua vida.
Tenho tentado não ser egoista. Quiseste seguir outro rumo, procurar novas paragens e eu sinto que abandonaste tudo para trás. Na realidade, sinto que me abandonaste. E se calhar precisaste de o fazer... Mas a mim doi-me tanto.
Choro sempre que penso em ti, em nós... Sou uma tola.
Tenho de ultrapassar o passado. A realidade é que por mais que tente compreender o que se passou, não sei o que foi. Por isso não sei o que poderia ter feito diferente..
Enfim, isto tudo para dizer que tenho saudades tuas, mas que não tenho coragem para o dizer.