Cada dia que passa o aperto no peito aumenta, a dor aumenta, e o sentimento de solidão esmaga.
Sinto uma bola na garganta que não me permite expressar e a única coisa que me deixa extravasar os sentimentos que ocupam esta alma turbulenta, são as lágrimas que correm a quatro e quatro, pela face.
Olho-me ao espelho, e vejo uma sombra do que fui, não porque ganhei peso ou perdi, mas sim porque não existe nenhuma chama no olhar, nenhum sorriso que venha do fundo do ser... Apenas uma profunda tristeza... E quando me olho ao espelho, ainda choro mais... E é um soluçar sufocante, o único som que sai dos meus lábios...
Como é que é possível uma pessoa sentir-se tão só?!
Mas é possível! Eu sinto-me assim, todos os dias... Não importa onde estou ou com quem estou, porque isso são apenas momentos que servem para enganar a minha realidade.
E a minha realidade, sobrevive no meio de quatro paredes que transformei no meio refúgio.
Quatro paredes essas, que se falassem, podiam testemunhar todas as emoções que passam por mim, através das horas, dos dias, das noites, das semanas....
Enfim... São as minhas confidentes!
E ainda bem que as tenho, porque senão acho que já teria enlouquecido de dor...
É que... Simplesmente, existem dias, em que dor no fundo do peito, é demasiado profunda para se conseguir suportar!
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