Uma salada de poetas, de músicos, de emoções, de tristezas e desabafos. É o meu mundo!
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terça-feira, 27 de novembro de 2012
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Noites...
Cada dia que passa o aperto no peito aumenta, a dor aumenta, e o sentimento de solidão esmaga.
Sinto uma bola na garganta que não me permite expressar e a única coisa que me deixa extravasar os sentimentos que ocupam esta alma turbulenta, são as lágrimas que correm a quatro e quatro, pela face.
Olho-me ao espelho, e vejo uma sombra do que fui, não porque ganhei peso ou perdi, mas sim porque não existe nenhuma chama no olhar, nenhum sorriso que venha do fundo do ser... Apenas uma profunda tristeza... E quando me olho ao espelho, ainda choro mais... E é um soluçar sufocante, o único som que sai dos meus lábios...
Como é que é possível uma pessoa sentir-se tão só?!
Mas é possível! Eu sinto-me assim, todos os dias... Não importa onde estou ou com quem estou, porque isso são apenas momentos que servem para enganar a minha realidade.
E a minha realidade, sobrevive no meio de quatro paredes que transformei no meio refúgio.
Quatro paredes essas, que se falassem, podiam testemunhar todas as emoções que passam por mim, através das horas, dos dias, das noites, das semanas....
Enfim... São as minhas confidentes!
E ainda bem que as tenho, porque senão acho que já teria enlouquecido de dor...
É que... Simplesmente, existem dias, em que dor no fundo do peito, é demasiado profunda para se conseguir suportar!
Sinto uma bola na garganta que não me permite expressar e a única coisa que me deixa extravasar os sentimentos que ocupam esta alma turbulenta, são as lágrimas que correm a quatro e quatro, pela face.
Olho-me ao espelho, e vejo uma sombra do que fui, não porque ganhei peso ou perdi, mas sim porque não existe nenhuma chama no olhar, nenhum sorriso que venha do fundo do ser... Apenas uma profunda tristeza... E quando me olho ao espelho, ainda choro mais... E é um soluçar sufocante, o único som que sai dos meus lábios...
Como é que é possível uma pessoa sentir-se tão só?!
Mas é possível! Eu sinto-me assim, todos os dias... Não importa onde estou ou com quem estou, porque isso são apenas momentos que servem para enganar a minha realidade.
E a minha realidade, sobrevive no meio de quatro paredes que transformei no meio refúgio.
Quatro paredes essas, que se falassem, podiam testemunhar todas as emoções que passam por mim, através das horas, dos dias, das noites, das semanas....
Enfim... São as minhas confidentes!
E ainda bem que as tenho, porque senão acho que já teria enlouquecido de dor...
É que... Simplesmente, existem dias, em que dor no fundo do peito, é demasiado profunda para se conseguir suportar!
sábado, 14 de julho de 2012
Creio que é sempre duro, para qualquer pessoa, quando ocorre uma tal mudança na vida, que mais parece que nos passou um comboio por cima.
Ficamos absolutamente incapazes de raciocinar e de elaborar qualquer tipo de discurso altruista, quer seja para convencer os próprios, como para convencer os próximos.
Ainda me estou a habituar á realidade que perdi a minha independência e que tive de retornar ao lar parental.
É dificil, quando, depois de termos uma casa nossa, o nosso canto, o nosso espaço, passamos a ter apenas uma sére de metros quadrados que se resumem a um quarto!
E espaço para colocar tudo?! Temos de inventar...
E as horas a que chegamos a casa?! Temos de avisar, nem que seja por respeito! E eu tenho-o!
E se decidimos não voltar para casa naquele dia?! Avisar antecipamente para ninguém telefonar para a polícia porque desaparecemos...
Céus... É tanta coisa ao mesmo tempo para processar...
E depois?!
Só nos apetece chorar... E garanto-vos, é possível ficar mirrada como uma passa, porque desidratamos e não temos fome, e consequentemente não comemos nada de jeito, o que resulta num emagrecimento forçado (que até dá jeito porque já tinham pensado em fazer um pequeno regime!!)..
E eu só penso... A minha vida deu uma volta de 180 graus e eu sinto-me absolutamente infeliz!!
Como qualquer pessoa que se preze, eu só quero ser feliz!
Será pedir demais?!
Será que algum dia vai chegar a minha vez? Acho que sou dotada em dar cabo de tudo à minha volta...
Céus... Preciso de uma força que eu sei que neste momento não tenho!
Ficamos absolutamente incapazes de raciocinar e de elaborar qualquer tipo de discurso altruista, quer seja para convencer os próprios, como para convencer os próximos.
Ainda me estou a habituar á realidade que perdi a minha independência e que tive de retornar ao lar parental.
É dificil, quando, depois de termos uma casa nossa, o nosso canto, o nosso espaço, passamos a ter apenas uma sére de metros quadrados que se resumem a um quarto!
E espaço para colocar tudo?! Temos de inventar...
E as horas a que chegamos a casa?! Temos de avisar, nem que seja por respeito! E eu tenho-o!
E se decidimos não voltar para casa naquele dia?! Avisar antecipamente para ninguém telefonar para a polícia porque desaparecemos...
Céus... É tanta coisa ao mesmo tempo para processar...
E depois?!
Só nos apetece chorar... E garanto-vos, é possível ficar mirrada como uma passa, porque desidratamos e não temos fome, e consequentemente não comemos nada de jeito, o que resulta num emagrecimento forçado (que até dá jeito porque já tinham pensado em fazer um pequeno regime!!)..
E eu só penso... A minha vida deu uma volta de 180 graus e eu sinto-me absolutamente infeliz!!
Como qualquer pessoa que se preze, eu só quero ser feliz!
Será pedir demais?!
Será que algum dia vai chegar a minha vez? Acho que sou dotada em dar cabo de tudo à minha volta...
Céus... Preciso de uma força que eu sei que neste momento não tenho!
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