Sei que já não escrevo há muito tempo...
Irónicamente começou a tocar "Easy" dos Faith No More, na M80, e eu dou por mim a viajar no tempo.
Dou comigo com um sorriso delicioso no rosto, pela simples evocação de memórias calorosas e também corre uma lagrimita por saber que tempos desses não voltarão a aparecer na minha vida.
Têm sido uns dias saudosistas, estes que têm passado por mim, como diria alguém que conheço: Deve ser da Lua!
Tenho-me perguntado tantas vezes onde é que estava há um ano atrás e dou comigo a ver que a vida deu uma volta de 360º e que estou exactamente no mesmo sítio.
E penso no quão assustador isso é. Deveria estar numa altura totalmente diferente da minha vida... A fazer coisas diferentes, a ser jovem, a viver, a conhecer... E não. Isso assusta-me, porque aliás, já me assustava antes. E cada vez mais me vai assustar, porque simplesmente me sinto incapaz de tomar as rédeas do meu destino.
O que hei-de fazer?
Tenho-me sentido ligeiramente triste, outra vez.
Uma salada de poetas, de músicos, de emoções, de tristezas e desabafos. É o meu mundo!
welcome
partilhem!
sábado, 24 de julho de 2010
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Triste
Eu bem tento ignorar o que dizem sobre mim e sobre o facto do meu aspecto físico se ter modificado. Eu juro que tento. Mas quando é a própria família, sob pretexto de estar a "brincar", que nos magoa profundamente, são brechas que abrem no peito e que tão depressa não se tornam a fechar.
Pensar que faço 24 anos e que perdi qualquer vontade de comemorar, pela simples razão que acho que nada merece ser comemorado. Afinal... Comemorar 24 anos de existência inútil?! Para quê?! Se todos falam mal e pensam mal, não vale a pena, não é?
Aliás... A pergunta existêncial, a grande questão é: se era para nascer fora de horas... Porque raio é que nasci mesmo?!
Mais valia ter ficado uma célula, sem nenhum desenvolvimento; um espermatozóide incapaz de furar a corrente...
O cansaço, a fadiga, a perca de energias, começa a ser extremamente usual...
Cada vez mais... Só me apetece sair daqui. Ceder o meu lugar a alguém e desaparecer. Assim, além de ninguém se lembrar de mim, não tornam a magoar-me.
Eu com a dor física posso bem, não posso com a dor psicológica que as palavras que me dirigiram por "brincadeira" infligiu!
Ninguém é perfeito, e eu também sei que não sou, mas ninguém merece ficar triste e magoado pela família...
Pensar que faço 24 anos e que perdi qualquer vontade de comemorar, pela simples razão que acho que nada merece ser comemorado. Afinal... Comemorar 24 anos de existência inútil?! Para quê?! Se todos falam mal e pensam mal, não vale a pena, não é?
Aliás... A pergunta existêncial, a grande questão é: se era para nascer fora de horas... Porque raio é que nasci mesmo?!
Mais valia ter ficado uma célula, sem nenhum desenvolvimento; um espermatozóide incapaz de furar a corrente...
O cansaço, a fadiga, a perca de energias, começa a ser extremamente usual...
Cada vez mais... Só me apetece sair daqui. Ceder o meu lugar a alguém e desaparecer. Assim, além de ninguém se lembrar de mim, não tornam a magoar-me.
Eu com a dor física posso bem, não posso com a dor psicológica que as palavras que me dirigiram por "brincadeira" infligiu!
Ninguém é perfeito, e eu também sei que não sou, mas ninguém merece ficar triste e magoado pela família...
domingo, 4 de julho de 2010
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